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Consulados portugueses emitiram 10 mil vistos a moçambicanos em 2017

Os serviços consulares portugueses em Moçambique emitiram, no último ano, cerca de 10 mil vistos para cidadãos moçambicanos entrarem em Portugal, referiu esta quarta-feira o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.

O governante classificou os números como “um movimento significativo”, semelhante ao de 2016, mas que na altura incluía também cidadãos de dupla nacionalidade (luso-moçambicanos).

Cerca de dois terços dos vistos emitidos destinam-se a visitas ao país, sobretudo turismo, havendo depois autorizações para estadias de maior duração para estudantes ou para efeitos laborais.

José Luís Carneiro falava hoje aos jornalistas em Maputo, à margem de uma visita que decorre desde terça e até sexta-feira para contactos com a comunidade portuguesa e autoridades moçambicanas em Maputo e na Beira.

A agenda inclui reuniões com diversos empresários.

“As autoridades moçambicanas estão empenhadas em continuar a acarinhar os empresários portugueses pelo contributo que dão à economia e às pessoas deste país”, referiu.

A declaração foi feita numa altura em que ainda está por resolver o rapto do empresário português Américo Sebastião, desaparecido há quase dois anos no centro do país.

O secretário de Estado sublinhou ter recebido garantias de cooperação política para solucionar ocaso.

“O que importa relevar é a vontade política de cooperar” para, “em função de dados que sejam considerados essenciais, as investigações possam ser realizadas na sua plenitude”, disse.

José Luís Carneiro destacou ainda o papel do investimento português em vários setores de atividade.

O governante deu o exemplo de uma reunião que manteve com 20 empresários portugueses que só por si “criam mais de 20 mil postos de trabalho”, ou seja, “alcançam mais de 100 mil pessoas em Moçambique”, olhando às ramificações familiares e sociais.

Além dos rendimentos, apontou que os investimentos portugueses geram “muitos milhares de horas de formação e qualificação”, numa “dimensão relevante” que é preciso desenvolver.

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