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Luxemburgo

Condenado por burlar emigrante no Luxemburgo em mais de cem mil euros

Um antigo gerente da agência da Caixa Geral de Depósitos de Terras de Bouro, burlou uma cliente, desviando 102.500 euros, foi condenado a pagar uma quantia que ainda não devolveu, segundo o jornal Terras do Homem.

José Manuel Ferreira de Azevedo, de 56 anos, que atualmente é diretor comercial de uma universidade privada, em Luanda, confessou durante o julgamento todos os factos de que era acusado no Tribunal Criminal de Braga, pelo que a pena inicial, de quatro anos e oito meses de prisão efetiva, foi suspensa por cinco anos.

No entanto, a suspensão da pena tem como condição José Manuel Ferreira de Azevedo pagar à Caixa Geral de Depósitos 28 mil euros, o remanescente que a instituição teve que pagar à cliente, depois do antigo gerente bancário ter devolvido 74.500 euros.

O ex-bancário de Prado, Vila Verde, enganando dois colegas e um seu primo e afilhado, inicialmente enviou um email para a CGD, simulando ser a própria cliente, ordenando a liquidação de uma conta offshore, que uma portuguesa residente no Luxemburgo, tinha na Caixa Geral de Depósitos de Macau, passando esse dinheiro para a conta do seu primo e afilhado.

Este familiar, Humberto Daniel de Oliveira Araújo, aceitou que fosse depositado, na sua conta bancária do BES, esse cheque da Caixa Geral de Depósitos, cuja quantia correspondia à liquidação da conta offshore da cliente terrabourense, no valor de 102.500 euros.

Parte da quantia, cerca de 46 mil euros, foi gasta pelo bancário agora condenado, para liquidar dívidas contraídas e créditos que José Manuel Ferreira Azevedo tinha contraído.

Provou-se, durante o julgamento realizado no Palácio da Justiça de Braga na semana passada, com base nas investigações da Polícia Judiciária, que tal cheque, de 102.500 euros, só foi emitido, pela Caixa Geral de Depósitos, em Terras de Bouro, por o então seu gerente, José Manuel Ferreira Azevedo, ter convencido o subgerente e uma outra funcionária da CGD que esse email teria sido enviado pela cliente emigrada no Luxemburgo, não forjado por si próprio.

Segundo o Ministério Público, o ex-gerente bancário tinha plena consciência, mas mesmo assim conformou-se, que estava a prejudicar diretamente a cliente emigrada e ainda a imagem da entidade patronal e o sistema bancário em geral.

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