De que está à procura ?

Comunidades

Companheira de português falecido na Alemanha agradece ajuda consular

© DR / Facebook

“Tive a melhor ajuda que alguém possa imaginar”, diz Cristina Vicente Ferreira, companheira do português que morreu na Alemanha depois da família ter solicitado apoio para o seu repatriamento.

Na rede social Facebook, a companheira do emigrante falecido esta semana agradece “de coração ao senhor Miranda que irá tratar do funeral do meu marido com respeito e carinho”, mas também à “dona Kátia do consulado de Stuttgart, uma mulher incansável sempre disposta a tudo para me ajudar”.

A reação da companheira de José Ferreira vem na sequência de um artigo publicado pelo jornal O Minho, que o BOM DIA utilizou como fonte, onde Cristina Ferreira era citada queixando-se de nem sequer ter resposta do governo.

Ainda esta quinta-feira, Cristina Vicente Ferreira, companheira do emigrante na Alemanha, se queixava no Facebook de não ter “nem uma resposta nem uma explicação” do governo português, mas reconhece agora o apoio consular “incansável”.

DR / Facebook

Este sábado à tarde, na sequência da morte do português, Cristina Vicente Ferreira pede, em seu nome e da sua filha, que as “deixem fazer o luto” e agradece a quem as “ajudou e continua a ajudar nesta dor”.

José Ferreira acabou por falecer em Munique dada a impossibilidade de ser repatriado para Braga. O governo, por intermédio da Secretaria de Estado das Comunidades, tinha manifestado a sua disponibilidade para assistir os próximos do português mas o estado de saúde de José Ferreira impossibilitou que fosse concretizada a repatriação.

Em comunicado enviado ao BOM DIA, este sábado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) recorda que, conforme referiu publicamente a Secretária de Estado, foi ponderada a hipótese do repatriamento, pressupondo que estariam reunidas as condições médicas para a sua concretização, o que não aconteceu por indicações dos médicos na Alemanha.

O MNE considera, em resposta enviada ao BOM DIA este sábado, que “o Consulado-Geral de Portugal em Estugarda tem prestado todo o apoio necessário para a preparação dos trâmites relativos ao processo de trasladação. Cumpre, neste âmbito, esclarecer que não existe enquadramento legal para que o Estado português custeie ou comparticipe despesas com funerais ou trasladações. Contudo, a título excecional, o Consulado-Geral de Portugal em Estugarda isentou a cobrança de emolumentos por qualquer documento necessário no referido processo, que continuará a apoiar, mantendo-se disponível para o apoio necessário”.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA