“Como alguém substituído por incompetência pode ser primeiro-ministro?”
O presidente do CDS-PP afirmou este domingo que a atual crise em Portugal não nasceu em Belém, mas em São Bento e tem como responsáveis o PS, o primeiro-ministro, António Costa, e o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos.
“A crise que temos não nasceu em Belém [residência oficial do Presidente da República], nasceu em São Bento [residência oficial do primeiro-ministro], é grave e tem como responsáveis o doutor António Costa e o secretário-geral o PS, Pedro Nuno Santos”, disse Nuno Melo, após a assinatura do acordo de coligação Aliança Democrática (AD) que integra PSD, CDS-PP e PPM.
Perante uma sala lotada, o centrista lembrou que o Governo PS lidera o país há oito anos, não há um, dois, três ou quatro, mas sim há oito, portanto, a culpa da atual crise não é do PSD, nem do CDS-PP, mas sim do PS.
Direcionando as críticas a Pedro Nuno Santos, Nuno Melo questionou: “Faz algum sentido que alguém que foi substituído por incompetência agora ascenda a primeiro-ministro?”.
Dizendo não haver tempo para experimentalismos, o presidente do CDS-PP apelou ao voto na Aliança Democrática por ser uma “aposta segura”, ter sido criada para fazer crescer a economia, devolver eficácia ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dar esperança aos portugueses.
PSD, CDS-PP e PPM assinaram este domingo o acordo de coligação Aliança Democrática perante uma sala lotada na Alfândega do Porto e com Portugal como palavra de fundo.
O acordo, assinado pelos presidentes do PSD, Luís Montenegro, do CDS-PP, Nuno Melo, e do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, aponta como prioridades da AD alcançar níveis elevados de crescimento, reforçar rendimentos e salvar e reabilitar o Estado Social do que considera o definhamento em curso.