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Cinema português brilha no Festival de Roterdão

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O Festival Internacional de Cinema de Roterdão (IFFR), um dos mais prestigiados eventos de cinema independente na Europa, celebra este ano a sua 54.ª edição, com uma forte presença do cinema português. Com mais de uma dezena de produções e coproduções nacionais na programação, Portugal marca presença em diferentes secções do festival, que decorre até 9 de fevereiro, nos Países Baixos.

Na secção Tiger, destinada a cineastas emergentes, concorre “Primeira Pessoa do Plural”, de Sandro Aguilar, uma história intimista sobre um casal prestes a celebrar vinte anos de casamento, interpretado por Albano Jerónimo, Isabel Abreu e Eduardo Aguilar.

Já na secção Big Screen, que premeia filmes com potencial de distribuição, encontra-se “Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar”, a primeira longa-metragem de ficção de José Filipe Costa, que ficciona os últimos dias de António de Oliveira Salazar, após sofrer um AVC. O elenco conta com Jorge Mota, Catarina Avelar, Vera Barreto, Carolina Amaral e Cleia Almeida.

Na competição de curtas-metragens Ammodo Tiger Shorts, destaca-se “La Durmiente”, de Maria Inês Gonçalves, uma evocação da infanta Beatriz de Portugal que conta com um elenco composto exclusivamente por crianças.

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Além das competições principais, outras produções nacionais e coproduções luso-brasileiras e luso-espanholas integram a programação do IFFR:

  • “Vultosos Cumes”, de Diogo Salgado, sobre a viagem de um jovem português para França, num cenário marcado pela beleza dos Alpes;
  • “Amarelo Banana”, animação de Alexandre Sousa, que acompanha um homem que não consegue dormir e que se vê confrontado com uma estranha comunidade no seu prédio;
  • “A Última Colheita”, de Nuno Boaventura Miranda, com coprodução portuguesa;
  • “Cinzas e Nuvens”, da belga Margaux Dauby, que aborda a realidade das bombeiras portuguesas.
  • “Quem se Move”, de Stephanie Ricci, rodado em Lisboa;
  • “Sombras de Nós Próprios”, de Pedro Serrazina, um filme experimental sobre a sensação de vigilância nas sociedades contemporâneas.

Entre os filmes com participação portuguesa, destaca-se “Ariel”, do espanhol Lois Patiño, inspirado em Shakespeare e rodado no arquipélago dos Açores. Já “Deuses de Pedra”, do galego Iván Castiñeiras Gallego, resulta de um trabalho filmado ao longo de 15 anos na fronteira entre Portugal e Galiza.

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Para o público mais jovem, o festival apresenta “A Menina com os Olhos Ocupados”, de André Carrilho, baseado num premiado livro ilustrado.

O festival inclui ainda “O Bobo” (1987), de José Álvaro de Morais, e filmes que já passaram por outros festivais, como “Grand Tour”, de Miguel Gomes, e “On Falling”, de Laura Carreira.

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