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Britânicos em Portugal devem registar-se até 29 de março

Os britânicos que residam em Portugal, mas não estejam registados devem fazê-lo até 29 de março, para o caso de o Reino Unido sair da União Europeia (UE) sem acordo, advertiu esta sexta-feira o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

O ministro falava à imprensa em Lisboa, juntamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na apresentação do plano de contingência sobre direitos dos cidadãos — tanto portugueses no Reino Unido como britânicos em Portugal – para o caso de o acordo entre a UE e o Reino Unido ser chumbado no parlamento britânico, na votação marcada para a próxima terça-feira.

Atualmente residem de forma permanente em Portugal 22.431 cidadãos britânicos, disse Eduardo Cabrita, parte de um universo estimado de 30 mil a 40 mil britânicos residentes em Portugal, o que faz desta “uma das comunidades estrangeiras mais significativas” e “a maior de cidadãos oriundos de um país da UE”.

“Queremos que continuem a residir em Portugal” e “desejamos a sua presença e participação na sociedade portuguesa”, assegurou. Mas, porque é admissível que haja quem resida de facto em Portugal, mas não esteja registado, é vital que o faça até ao dia previsto para o ‘Brexit, 29 de março, porque a não haver acordo, vai ser essa a “data-chave”. “O primeiro apelo que fazemos […], sobretudo admitindo a possibilidade de não acordo, que procedam ao registo até 29 de março da sua situação de residentes em Portugal”, disse Eduardo Cabrita. “Com acordo, o registo pode ser feito até ao final de 2020. Neste momento, preventivamente, haverá toda a vantagem em fazer o registo até 29 março”, insistiu.

 

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