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Bispos: Brexit não vai destruir relações fraternas entre UE e Reino Unido

Os bispos das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE) afirmaram que o Brexit “não vai destruir as relações fraternas entre a UE e o Reino Unido” e falam numa oportunidade para “nova dinâmica entre os povos europeus”.

“Mesmo que o Reino Unido não faça mais parte da UE, continuará a fazer parte da Europa. Estamos todos destinados a viver e trabalhar juntos, no respeito total de todas escolhas e diversidades de outras pessoas”, pode ler-se num comunicado publicado hoje no site dos bispos da UE.

Quatro anos após o referendo que votou na saída do Reino Unido da União Europeia, este passo foi oficializado na noite de 31 de janeiro.

Os bispos acreditam que o Brexit pode ser “uma oportunidade para desencadear uma nova dinâmica entre os povos europeus e reconstruir um senso de comunidade na Europa”.

O Reino Unido não faz mais parte da União Europeia, sendo este, assumem, um fator de “tristeza” mas, “como defensores da liberdade de expressão e da democracia, o católico da Igreja europeia respeita a vontade expressa pelos cidadãos britânicos durante o referendo de 2016”.

Os bispos lembram que um cenário de “não negociação” teria efeitos “negativos no Reino Unido e na União Europeia” e seria “prejudicial para as pessoas mais vulneráveis”; nesse sentido, saúdam o acordo do Brexit.

“Pode ser visto como uma vitória do senso comum e boas relações de vizinhança”, indicam.

“Por mais de quatro anos o Brexit foi uma fonte de preocupação para o futuro, um elemento de instabilidade para muitas pessoas, famílias e comunidades”, reconhecem os bispos.

Nesta hora os bispos da COMECE pedem a “todas as pessoas de boa vontade” que “rezem e trabalhem pelo bem comum” de forma a “garantir que o Brexit não conseguirá destruir as relações fraternas entre irmãos e irmãs em ambas as margens do mar”.

“É crucial, portanto, manter boas relações com entre si”, sublinham.

A COMECE dá conta que as Conferências Episcopais do Reino Unido continuarão a fazer parte integrante da Igreja na Europa e os seus delegados vão continuar a participar na Comissão, “no nível político como membros observadores e no nível técnico no âmbito das Comissões e Comissão de Trabalho do COMECE Grupos”.

 

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