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Benfica de serviços mínimos bate Marítimo

© Lusa

O Benfica venceu o Marítimo por 1-0, com um golo de Darwin no segundo minuto do encontro da 32.ª jornada da I Liga de futebol, que contou ainda com a expulsão de Cláudio Wink na primeira parte.

A conquista dos três pontos na Madeira, com um golo assinado por Darwin ao minuto dois, ainda sustenta matematicamente a já muito difícil ascensão ao segundo posto, ocupado pelo Sporting, que, com 76 pontos, apenas precisa de um ponto nos três jogos que lhe faltam.

Com a manutenção garantida há duas jornadas, o Marítimo mantém-se tranquilamente na sétima posição, com os mesmos 37 pontos, tendo perdido o cunho de Cláudio Wink, que falha a visita ao Vizela para a 33.ª ronda da competição.

Para a antepenúltima jornada da I Liga, Vasco Seabra realizou cinco ‘mexidas’ em comparação ao empate nos Açores (2-2). Joel e Iván Rossi regressaram ao ‘onze’, após suspensão, tendo o técnico ‘verde rubro’ optado ainda por Beltrame, Guitane e Vidigal, em vez de Alipour, Diogo Mendes, Pelágio, Bruno Xadas e Henrique.

O destaque da equipa apresentada por Nélson Veríssimo, no Funchal, vai para a estreia do jovem Sandro Cruz [em vez de Grimaldo] na equipa principal e no patamar mais alto do futebol português, depois de ter vencido, na segunda-feira, a UEFA Youth League.

Os ‘encarnados’, que apresentaram quatro alterações em relação ao ‘nulo’ frente ao Famalicão, iniciaram ainda o encontro com André Almeida, João Mário e Everton, em detrimento do ‘suspenso’ Diogo Gonçalves, Gilberto e Gonçalo Ramos.

O Benfica adiantou-se no marcador logo aos dois minutos, após Gil Dias levar a melhor sobre Zainadine e atirar à baliza de Paulo Victor, obrigando o guardião insular a sacudir o perigo, mas deixando o esférico à mercê de Darwin, que, de cabeça, apontou o único golo do encontro.

Inconformado com o resultado e perante uma grande rede de apoio, não fosse o estádio estar praticamente cheio (9.102), o Marítimo tentou por diversas vezes resgatar o empate. Aos cinco minutos, num remate de meia distância de Beltrame, a bola rasou a baliza de Vlachodimos, tendo o mesmo desfecho aos 22, numa tentativa acrobática de Cláudio Wink, que fez suspirar o ‘caldeirão’.

O lateral-direito ‘verde rubro’ vinha sendo uma peça fundamental nas transições rápidas orquestradas pelos ‘leões’ do Almirante Reis, mas acabou afastado da partida aos 42, admoestado com um vermelho direto por entrada dura sobre Sandro Cruz.

Perante a melhor ‘casa’ da época, os madeirenses, mesmo em inferioridade numérica, não atiraram a ‘toalha ao chão’ e, na retoma, por pouco não igualaram o resultado, após Joel ver o guardião das ‘águias’ recusar-lhe o tento, servido por André Vidigal.

Apesar do resultado ainda não estar ‘fechado’, Nélson Veríssimo voltou a promover uma estreia, com a entrada do jovem Tiago Gouveia para o lugar de João Mário, ao minuto 73.

O conjunto lisboeta procurou dilatar a vantagem, mas ora esbarrava no muro defensivo erguido pelos insulares, ora faltava algum discernimento no último terço.

Já no terceiro dos cinco minutos concedidos pelo árbitro, o Marítimo voltou à carga e o remate de Victor Costa por pouco não traiu Vlachodimos, que, no limite, segurou a vitória na Madeira.

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