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Bélgica: ensino de português entre as prioridades do novo embaixador

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O novo embaixador de Portugal na Bélgica definiu a promoção do ensino da língua portuguesa como prioridade, pela dimensão da comunidade portuguesa no país, de cerca de 70 mil pessoas, defendendo também a aposta na digitalização.

“É certamente uma das minhas prioridades. Diria que o ensino da língua portuguesa é, obviamente, prioritário e é sobretudo fundamental, não só porque é uma língua que tem a dimensão que tem, o impacto que tem e as valências que tem, como também porque a Bélgica é um país com uma comunidade portuguesa de cerca de 70 mil pessoas”, afirmou Jorge Cabral em declarações à agência Lusa.

Por essa razão, “é muito importante que as segundas e terceiras gerações não percam o contacto com a língua e o domínio da língua”, acrescentou.

Depois de ter apresentado as cartas credenciais ao Rei Filipe da Bélgica, em 03 de maio, o novo embaixador disse à Lusa que “tudo aquilo que for em benefício da maior divulgação da língua portuguesa e, sobretudo, da expansão das possibilidades de ensino, é positivo”, nomeadamente ao nível da digitalização.

“É um instrumento fundamental no qual nós gostávamos de investir, e eu pessoalmente”, apontou.

Esta quinta-feira, a embaixada de Portugal na Bélgica vai acolher a entrega, a professores e alunos dos cursos extracurriculares que manifestaram interesse, de 280 equipamentos informáticos (a título de empréstimo) com acesso a conteúdos digitais de apoio ao ensino e aprendizagem do português.

“É, no fundo, uma maneira de, ao digitalizar o programa de ensino português no estrangeiro, permitir que os alunos e os professores possam recorrer a soluções híbridas ou fora da sala de aula para poderem ter uma continuidade e uma maior proximidade com o ensino da língua”, avançou Jorge Cabral à Lusa.

Esta é uma iniciativa do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua financiada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal e visa promover a transição do ensino da língua portuguesa no estrangeiro.

A digitalização do ensino de português no estrangeiro, financiada pelo PRR, representa um investimento de cerca de 17 milhões de euros, que inclui vários países com comunidades portuguesas e lusodescendentes.

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