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Associação Brasileira de Imprensa teme pela segurança dos jornalistas

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) pediu à Procuradoria-Geral da República para abrir um inquérito e punir os responsáveis pelos ataques a 15 jornalistas por parte dos radicais que atacam as sedes dos três poderes

A associação representativa de jornalistas no Brasil disse numa declaração hoje que tinha enviado à Procuradoria-Geral da República um relatório detalhando os ataques a jornalistas durante os violentos ataques.

No documento, assinado pelo presidente da ABI, Octávio Costa, a organização argumenta que as investigações são necessárias tanto para identificar e punir os responsáveis como para permitir que as vítimas possam reclamar uma indemnização.

“Os ataques que ocorreram são veementemente repudiados e os responsáveis devem compensar os jornalistas por todos os danos materiais, para além de responderem criminalmente por todos os ferimentos sofridos pelas vítimas”, afirma o documento.

Para além do “terrível” ataque à democracia que ficará na história como um “ato de golpe de estado” promovido por grupos extremistas, a Associação assegura que nesse dia houve vários ataques a jornalistas que cobriam os acontecimentos em Brasília.

A ABI apresentou uma lista dos 15 ataques que documentou, incluindo o sofrido por um fotógrafo do website de Metrópoles que foi derrubado e pontapeado por dez homens, que destruíram o seu equipamento.

Também citou casos de jornalistas que tiveram armas apontadas contra eles, tais como uma repórter do jornal O Tempo que foi ameaçada dentro do Congresso, uma jornalista da estação de rádio Jovem Pan que foi impedida de sair do seu veículo, e uma analista política do website Brasil 247 que foi “ameaçada, perseguida e atacada por terroristas”.

Entre os estrangeiros atacados, citou o correspondente do Washington Post que foi pontapeado no chão que viu o seu material de trabalho roubado.

 O repórter da Agência Anadolu (Turquia)e foi esbofeteado dentro do Palácio Presidencial, o jornalista da France Press que foi atacado e roubado e o fotógrafo da Reuters que também foi agredido.

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