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As viagens da Paula pela Ásia inspiraram estas originais t-shirts

Sou a Paula, tenho 30 anos e vivo no Norte do país. Em 2018 fiz uma viagem de 4 meses sozinha pelo Sudeste Asiático e quando voltei apercebi-me de que era lá que queria estar. Larguei a vida estável que tinha em Portugal e fui primeiramente cumprir o sonho de viajar pelo Myanmar com uma bicicleta portuguesa e depois fui para o Vietname onde fiquei cerca de um ano, entre algumas viagens a outros países vizinhos.

Fez no início de Abril de 2021 um ano desde que deixei o Sudeste Asiático.

Na altura estava a viajar no Myanmar quando apareceram as primeiras notícias sobre um “vírus Chinês”. Estávamos em Janeiro de 2020. Tinha um voo para a China que nunca aconteceu e acabei por ir ter ao Laos onde fiquei mais de um mês a voluntariar até novidades sobre o tal vírus serem mais concisas. Em Março, toda a agente que lá estava a viajar começou a voltar para os seus países e eu achei por bem fazer o mesmo. Parece que já foi noutra vida, mas só passou 1 ano…

Não sabia quanto tempo a situação iria durar nem se era prudente ficar no Laos durante uma pandemia que se começava a desenvolver de forma alarmante. Também no Laos as coisas começaram a fechar apesar de registos de escassos casos no país. Decidi voltar no primeiro voo de repatriamento que encontrei para a Europa e assim, a 1 de Abril de 2020, embarquei num voo de volta da Ásia para o mundo ocidental. Tinha saído de Portugal no final de 2018. Imaginei não ter de esperar muito mais para o poder fazer no sentido inverso.

Mas, o que decerto não esperava era que a pandemia ainda estivesse tão presente nas nossas vidas um ano depois. Nem nos meus pensamentos mais rebuscados isto seria uma hipótese! A verdade é que aconteceu, e aprender a lidar com esta nova realidade tem de ser uma adaptação real para que não crie falsas expectativas.

Nunca pensei que um ano depois ainda estaria em Portugal e que não conseguiria voltar para o Sudeste Asiático. Era lá que estava a morar há mais de um ano antes do surto de Covid-19. Para mim, a ideia de que ia conseguir voltar no início de 2021 era muito real, mas tudo mudou e a minha esperança também. Não sei se conseguirei voltar ainda este ano, e portanto viver aqui sem qualquer tipo de motivação ou excitação durante mais longos meses não é uma opção.

Foi assim que nasceu a Émoi, uma marca de t-shirts de inspiração asiática que nasce para fazer jus ao ditado: se Maomé não vai à montanha…

Das muitas coisas que tenho saudades da cultura asiática, a forma como são coloridos, alegres e acolhedores é uma delas, e então decidi trazer isso até mim de uma forma diferente.

As t-shirts Émoi são resultado de uma pandemia, e do facto de ela ter durado tanto tempo, pois se imaginasse que poderia sair de Portugal em breve, a ideia não teria nascido. Assim, depois de longos meses por terras Lusas, depois de já ter acabado de escrever sobre todos os sítios que visitei na Ásia no meu blog de viagens – www.whileyoustayhome.com-, tive de arranjar um novo desafio que me mantivesse motivada tal como as viagens o faziam antes da pandemia. Assim nascem as t-shirts Émoi com o intuito de colocarem sorrisos no rosto das pessoas e transformarem as nossas ruas em locais mais coloridos e com vida, tal como o Sudeste Asiático.

Estive a morar durante um ano no Vietname e o conceito das t-shirts tem muita da sua inspiração lá. Até o nome. Se há alguma expressão que para mim grita Vietname, essa expressão é “Ém ói”. Se estiver em qualquer canto do mundo e ouvir estas palavras, sei que são proferidas por Vietnamitas. E, como foi o facto de ter vivido no Vietname e ter emergido tão imensamente na sua cultura que me levou a criar o conceito das t-shirts, fazia todo o sentido que o nome estivesse diretamente ligado ao local que me inspirou.

Quem já visitou o Vietname e emergiu na cultura local, decerto consegue associar a expressão “Ém ói” ao país. Sendo que é a forma mais direta que tenho de associar o Vietname e uma palavra, fez todo o sentido dar este nome à linha de t-shirts coloridas, alegres e fofas Émoi.

O conceito é inspirado na moda Asiática sob a qual me vi rodeada durante muito tempo.

As t-shirts são produzidas em Portugal e podem chegar a qualquer país da Europa. São t-shirts relaxadas e bem largas para quem ousa brincar com as cores e não tem medo de arriscar. A missão é espalhar sorrisos e cor pelas ruas.

As inscrições com os desenhos variam de língua e tanto podem ser coreanas, como birmanesas ou vietnamitas, etc. O desafio é descobrir a língua, fazer um amigo do outro lado do mundo via online e partilhar como foi o processo até conseguir decifrar o que está escrito na t-shirt adquirida.

Podem visitar a coleção aqui.

 

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