A crise que poderia servir como oportunidade para uma reavaliação séria da própria política (e estilo de vida) e funcionar como um catalisador de mudança para melhor, em vez de buscar soluções inovadoras, recorre à velha estratégia de afirmação pelo poder (militar e económico)…
A crise proporciona oportunidades estimulando a criatividade e o espírito de investigação, mas a consequente reavaliação das prioridades e valores individuais e coletivos será superficial sem uma abordagem séria dos próprios objetivos e missões.
O erro do modernismo é ter procedido apenas a uma substituição: trocado a crença em Deus pela crença na razão! É reducionista do Homem e da humanidade, refugiando-se na linguagem ao querer fazer dela a criação do mundo! Em vez da inclusão e da complementaridade serve-se da divisão para se autoafirmar, adoptando a estratégia de um contra desintegrador. Um autopsiador consegue decompor muito bem um cadáver nas suas diferentes partes, mas não tem a veleidade de lhe querer dar a vida!…