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Andebol: seleção consegue seis presenças internacionais seguidas

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A seleção portuguesa de andebol qualificou-se para o Europeu de 2024, ao impor-se na receção à Macedónia do Norte, por 32-27, para atingir um recorde de seis presenças seguidas em grandes provas internacionais.

Três dias depois da vitória em Skopje (29-23), os lusos reiteraram a sua força diante dos balcânicos no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, onde já ganhavam ao intervalo (15-11) do duelo da quarta ronda do Grupo 1 da segunda fase de apuramento.

Num embate em que o macedónio Filip Kuzmanovski sobressaiu como melhor marcador, ao anotar 10 tentos, Victor Iturriza, Miguel Martins, André Gomes, Leonel Fernandes e Luís Frade, cada um com quatro golos, cotaram-se como os principais ‘artilheiros’ nacionais.

Além da oitava presença, e terceira seguida, na elite continental de seleções, Portugal confirmou o primeiro lugar da ‘poule’ a duas rondas do fim, totalizando oito pontos, contra quatro de Macedónia do Norte, segunda, e Turquia, terceira, e nenhum do Luxemburgo.

Os ‘heróis do mar’ tornam-se um dos 24 finalistas da 16.ª edição da prova, prevista para decorrer entre 10 e 28 de janeiro de 2024, na Alemanha, após já terem estado nas duas edições prévias de Europeus (2022 e 2022) e Mundiais (2021 e 2023), intercaladas com uma inédita participação nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, que se realizaram em 2021.

A equipa comandada por Paulo Jorge Pereira voltou a manifestar dificuldades iniciais de adaptação ao habitual esquema defensivo de ‘5×1’ montado pelo ‘lendário’ Kiril Lazarov, com diversas desatenções nos primeiros ataques a gerarem um parcial negativo de 1-3.

Quatro golos seguidos inverteram a marcha do marcador a favor dos lusos (5-3), aos 11 minutos, numa fase em que o guarda-redes Gustavo Capdeville começava a justificar o papel de melhor jogador em campo, sem evitar uma reação incisiva dos visitantes (7-8).

A Macedónia do Norte comandou até aos 23 minutos (10-11), quando Portugal recorreu ao célebre ‘sete contra seis’ para ‘descolar’ em definitivo, gozando da experiência trazida do banco pelo aniversariante Fábio Magalhães, autor de dois tentos e oito assistências.

Mais disciplinados nos processos sem bola, os ‘heróis do mar’ disfarçaram a tendência equilibrada da etapa inaugural graças a uma ‘mão cheia’ de ‘tiros’ certeiros a caminho do intervalo (15-11), mantendo a cadência com outros três a seguir ao reatamento (18-11).

Esses 11 minutos em ‘branco’ quebraram animicamente os balcânicos, que voltaram dos balneários com Nikola Mitrevski, do tricampeão nacional FC Porto, na baliza, instantes antes de Manuel Gaspar substituir Capdeville, inspirado por 14 defesas em 31 remates.

Sinal de meia hora complementar em ritmo acelerado, o duelo tornou-se mais ‘partido’ e houve mais situações de remate nas duas áreas, com a equipa de Paulo Jorge Pereira a ‘cavar’ um desnível máximo de nove golos (28-19), que ainda decaiu para cinco (32-27).

Portugal raramente viu a sua supremacia ser questionada pelo rival direto na qualificação e festejou com um pavilhão lotado a oitava participação em Europeus, após 1994, 2000, 2002, 2004, 2006, 2020 e 2022, almejando melhorar o sexto lugar atingido há três anos.

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