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Amor e poesia

A paz de lafões é verde e interior
Que vos cinja o coração nao amargo
A paz que vos transmito é amor
E leiam por favor a paz que vos trago:

É sangue das nossas veias o meu lafões
onde o manto do verde vai mais além
com vales a florirem pelos densos verdores,
são campos e vinhedos de cândidos odores,
giestas meigas beijando os passarinhos
amieiros verdejantes escondendo ninhos.

Cheira a mel ao passar duma abelha,
expele amor uma senhora alvejante e vermelha,
e um sol escaldante inundou este lafões,
despertou pastores, rebanhos, e camponeses
com um sorriso largo, abrigam a tempestade
vinda da gralheira da tranquilidade.

O meu lafões é tão verde
que encanta muitos corações
e seu vinho fresco mata a sede,
a todo este povo e tantos foliões.

Por isso lafoes hoje te suplico e digo
abandona tuas tristezas e vem comigo,
mostra-me teu corpo verde de mulher
por quem estou enamorado.

É um jardim na ponta do fim do mundo
Fica entre vales, vitela, vinho, ais e medo
O céu é azul, a poesia pano de fundo
Conquistei-lhe o coracao e encontrei o segredo!

José Valgode

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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