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Alemanha reforça controlo das fronteiras terrestres

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O ministério do Interior alemão confirmou esta terça-feira que os controlos fronteiriços com França, Dinamarca e Polónia vão ser reforçados.

“Não importa de onde vem, Polónia, França ou Dinamarca, todos devem esperar ser controlados”, disse Horst Seehofer, durante uma conferência de imprensa, acrescentando que verificações aleatórias vão acontecer em território alemão, após cruzar a fronteira.

Segundo o ministro os controlos serão reforçados nos próximos oito ou 14 dias, a partir do fim de semana prolongado da Páscoa.

Essas verificações aleatórias ocorrerão em território alemão, dentro de um perímetro de até 30 quilómetros após a passagem de fronteira.

A polícia alemã “não poderá devolver os viajantes” ao país de onde chegaram, mas verificará se possuem um teste negativo com menos de 48 horas e o registo eletrónico junto das autoridades de saúde alemãs. Caso contrário, terão de “pagar uma multa”, explicou.

Todos estes viajantes terão de “observar uma quarentena de 10 dias”, que pode ser abreviada com um teste negativo efetuado no final do quinto dia, como já acontece há várias semanas para as chegadas de avião.

As passagens, conhecidas como “trânsito”, de menos de 72 horas, ficarão isentas de quarentena.

Os controlos rigorosos e sistemáticos realizados na fronteira austríaca com a região do Tirol serão suspensos “na medida em que a situação apresenta melhorias”, disse Seehofer.

Por outro lado, estes controlos sistemáticos continuam a ser relevantes para a República Checa, onde já estão em vigor há várias semanas e onde o desenvolvimento da pandemia continua a ser preocupante.

Desde terça-feira, a Alemanha exige também a apresentação de teste negativo aos passageiros que chegam à Alemanha por via aérea, sob pena de as companhias aéreas serem sujeitas a pesadas multas de até 25 mil euros.

“O objetivo é evitar que o vírus entre na Alemanha”, país que enfrenta um novo aumento nas infeções e que teme uma progressão “exponencial” nas próximas semanas, explicou Seehofer.

Por outro lado, o Governo desistiu de proibir viagens a determinados destinos turísticos no estrangeiro, devido ao aumento nas reservas de primavera para as Baleares. Essa opção não resistiu a análises jurídicas, de acordo com os meios de comunicação alemães.

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