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Alemanha e Holanda: profissionais do sexo em maus lençóis

Não é, seguramente, o que mais preocupa os governos a nível mundial mas a indústria do sexo está também a ressentir-se com a pandemia da Covid-19.

A Alemanha tem uma das legislações sobre prostituição mais liberais da Europa e as receitas deste setor são importantes mas, o novo coronavírus, e apesar das medidas de contingência adotadas, está a fazer mossa. Aurel Johannes Marx, proprietário de uma casa de prostituição, diz que na semana passada “o negócio caiu 50 por cento” e que durante as horas noturnas cai para zero. “Há dias, que não há vida noturna em Berlim”, desabafa.

A Alemanha tem entre 100 a 200 mil profissionais do sexo. O Covid-19 causou medo e incerteza entre a muitos deles e o futuro pode trazer mudanças. Susanne Bleier Wilp, da Associação de Prestadores de Serviços Eróticos e Sexuais, explica que há quem “esteja a deixar, totalmente, este negócio, por razões de segurança. Outros estão a exigir que os clientes se desinfetem”.

A prostituição foi legalizada na Alemanha há quase 20 anos mas a maioria das pessoas não está registada e não beneficiará dos empréstimos do governo a empresas afetadas por este surto.

Na Holanda, e através de crowdfunding, financiamento coletivo, tenta arrecadar-se dinheiro para comprar alimentos e medicamentos para estas pessoas.

 

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