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Albuquerque: Funchal renasceu após reconquista da câmara pelo PSD

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, considerou que o concelho do Funchal “renasceu” para “um período promissor de esperança e desenvolvimento” após a reconquista da câmara pelo PSD.

Discursando na sessão solene das comemorações dos 514 anos da cidade do Funchal, o também antigo presidente daquele município sublinhou que este é “um novo tempo de relançamento do investimento público e privado, de limpeza e reorganização ambiental da cidade, de apoio social efetivo às famílias mais vulneráveis”.

Para o chefe do executivo madeirense (PSD/CDS), este “é um novo tempo em que se resolvem os problemas com ações concretas e não com propaganda balofa”.

Albuquerque opinou que “os munícipes sabem que, no Funchal, acabou o tempo dos diletantes e amadores da política”.

“Da nossa parte, Governo Regional, reiteramos uma vez mais a nossa total disponibilidade para reforçarmos o trabalho conjunto em prol da cidade capital” da Madeira, assegurou.

O responsável insular defendeu ser dever “juntar meios e recursos na busca das melhores soluções para os problemas reais dos habitantes da cidade”.

Mencionou a importância de projetos para resolver as situações de mobilidade, indicando que está a ser planeada uma nova via de atravessamento e distribuição do tráfego dentro da cidade do Funchal, uma estrutura “quase exclusivamente em túnel”, que será apresentada no início do próximo ano e que irá “responder aos desafios do crescimento imobiliário a oeste”.

Também falou dos problemas relacionados com o consumo do álcool, estupefacientes, e outras dependências que “não são fáceis de resolver”, enfatizando que “o Governo, em trabalho conjunto de proximidade com a Câmara Municipal do Funchal, irá reforçar substancialmente as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

Miguel Albuquerque acrescentou que a afetação destas verbas será para “a inclusão e capacitação desta população mais vulnerável, e em trabalho com as diversas entidades, será desenvolvido um conjunto de novas respostas sociais, num curto e médio prazo, que permitirá uma mudança de paradigma, quer na prevenção quer na reabilitação e integração desta população”.

O governante social-democrata madeirense salientou que depois de “quatro décadas da conquista da autonomia e de centenas de milhões de euros investidos em habitação social pelos sucessivos governos regionais e câmaras municipais”, a região está “muito longe, do cenário dantesco dos anos de 1970 e 1980, consequência do total abandono a que a Madeira esteve sujeita pelo poder central colonialista”.

Albuquerque indicou que a habitação continua a ser “uma questão pendente” e considerou necessário “garantir no mercado a existência de habitações de qualidade acessíveis às famílias e jovens casais, quer através do regime de arrendamento acessível, quer por aquisição via renda resolúvel, quer por construção corporativa, com reduções de 20% a 30% por fogo”.

O governante apontou os “investimentos maciços que foram feitos” nesta área no arquipélago, o que permitiu que a Madeira tenha a maior taxa de cobertura de habitação social do país (4,2%), representando “mais do dobro da taxa nacional = 2%, e superior aos Açores = 2,3%”

Na sua opinião, para fazer face aos desafios que se colocam para o desenvolvimento do Funchal no futuro é preciso “trabalhar em conjunto e com determinação na busca de soluções concretas para os problemas reais das pessoas e da cidade, auscultando as forças vivas da sociedade”.

Dirigindo-se ao presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, recomendou: “Não embarque na nova modalidade dos politicamente corretos que adiam soluções ou prorrogam decisões em demanda da popularidade pontual, mesmo que isso traga sempre prejuízo para a comunidade”.

O Governante madeirense recordou que alguns projetos de modernidade implementados (teleférico do Monte, vedação e encerramento noturno do Parque de Santa Catarina, a construção da Praça do Povo onde foi depositado o entulho da aluvião do 20 de fevereiro de 2010, a criação da via pedonal entre a Sé e o Teatro Municipal) que “foram sempre objeto de sururu ou contestação, por vezes desenfreada, dos opositores políticos”.

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