Andamos por aí e o tempo a passar.
Somos as regras de uma sociedade.
Esquecemo-nos dos nosso quereres e de quem somos para sermos um molde pre-fabricado ao longo dos anos.
Percorremos espaços íntimos sem lhes darmos importância, somos uma profissão sem olhar para o lado, cruzamos gentes e nem queremos saber quem são.
Nada é importante apenas o acordar e estar dentro da bolha da sociedade que nos dita como agir e reagir.
-Olha vamos festejar mais um final e começo de ano?
-Vamos sim, Gaspar!
-E o Natal?
-O Natal é um lindo momento para as crianças, Leah…
É, o Natal está à porta.
E logo vem o Ano Novo cheio de promessas ou nem por isso.
Não vou falar do espírito de Natal.
Nem em sermos melhores uns com os outros durante o ano inteiro.
Chega!
Os ecrãs de todos os tipos vão encarregar-se disso. O mundo das “notícias” e dos rumores a vibrar por aí encarregam-se de espalhar ética e os sermões-citações em massa serão transmitidos a terrestres e a não-terrestres.
Penso comigo com os meus botões dourados deste fim de ano e peço apenas um desejo, esse de ser sempre sincera comigo mesma, com as minhas vontades, os meus quereres, para ser verdadeira com quem me rodeia.
Digo adeus à política da soberania da sociedade e irei seguir a minha autenticidade da forma mais simples que existe: vou ser eu ainda mais.
E desse lado, tu que estás aqui a ler este texto desta gaja, pede o teu desejo, sê sincero/a e pronuncia em voz alta ou baixa o que pretendes em 2020.
E eu desejo-te que se concretize esse teu querer.
Bons desejos para 2020!
BV18122019