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ADN de Maëlys encontrado no apartamento de Nordahl Lelandais

Foi num sofá apreendido na residência do indivíduo que os investigadores da Gendarmerie francesa detetaram uma pequena amostra de ADN da menor, cujos restos mortais foram encontrados em meados de fevereiro numa zona de ravinas, onde o próprio suspeito conduziu a polícia, após a confissão.

Esta nova prova contra o antigo militar junta-se aos vestígios de sangue que os inspetores franceses encontraram há cerca de um mês e que levou Nordahl Lelandais a confessar o rapto e homicídio da lusodescendente. A pequena amostra de sangue da menina foi encontrada no carro do suspeito, que, confrontado, quebrou o silêncio.

Confessou ter matado a criança, disse que foi por acidente e que, em pânico, resolveu esconder o corpo. Nordahl Lelandais tinha, até então, negado sempre qualquer envolvimento no desaparecimento de Maëlys, apesar de as investigações terem reunido prova suficiente para mantê-lo preso. Mas foi uma microgota de sangue, encontrada recentemente na mala do Audi A3, que o deixou sem outra hipótese senão a confissão integral e sem reserva.

Depois de ter tido conhecimento da nova prova, o suspeito reuniu com o advogado e solicitou uma audiência aos juízes de instrução e procuradores para confessar. Disse que queria colaborar com a justiça e dizer onde tinha abandonado o corpo.

Explicou aos investigadores e magistrados ter matado Maëlys perto da sua casa, na localidade de Domessin. Disse apenas ter sido acidental, recusando explicar quais as circunstâncias em que matou a menor. A investigação, que tem agora uma prova da presença da criança em casa do indivíduo, poderá confrontá-lo com a tese do homicídio negligente.

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