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Açores procuram imigrantes para resolver problemas de mão-de-obra

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O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, afirmou que a “imigração profissional” pode ser uma “oportunidade” para colmatar as “necessidades de mão-de-obra” em todas as ilhas do arquipélago.

À margem da reunião do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração, que decorre na ilha de São Jorge, Bolieiro avançou que o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) está a estudar os “tipos de aportação e apoio” que pode dar para potenciar a “oportunidade da imigração profissional”.

O líder regional açoriano lembrou que os “empresários de todas as ilhas” estão confrontados com “necessidades de mão-de-obra” e destacou que existem mais de quatro mil imigrantes nos Açores de 95 nacionalidades.

“Fomos durante muitos anos uma terra e um povo de emigrantes mas agora também somos ilhas de imigrantes. Atenção que vivem muitos outros estrangeiros, que felizmente já adquiriram nacionalidade portuguesa. O número de estrangeiros nos Açores é muito superior a estes quatro mil”, declarou.

E acrescentou: “o nosso objetivo é de máxima integração, quer sob ponto de vista cultural, mas também sob ponto vista profissional e social”.

Bolieiro lembrou que o Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração esteve vários anos sem reunir, defendendo a importância de aumentar a composição daquele órgão.

“Esta é a segunda reunião já decorrente do ano em curso e que nós pretendemos manter nos termos do regulamento. Queremos incluir na reflexão a revisão da composição e aumentar a representação”, destacou.

Antes, o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, já tinha afirmado que é preciso combater a xenofobia na região, apesar de a sociedade açoriana “gostar de acolher o estrangeiro” e não ter “laivos de perseguição racista”.

Segundo dados divulgados em fevereiro pelo diretor regional das Comunidades, José Andrade, os Açores têm mais de quatro mil imigrantes, de quase uma centena de nacionalidades, registados em todas as ilhas, número que tem vindo a crescer.

Entre as comunidades imigrantes na região, existem mais de 800 brasileiros, mais de 500 alemães e mais de 300 chineses

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