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A velha questão: Fátima e futebol

As televisões têm mostrado à beça muitos peregrinos em Fátima a rastejar, desgraçar a saúde que em muitos casos terão pedido “à Senhora de Fátima”.

Assunto com mangas para pano…

Em tempo, a este propósito, comentava também num programa de televisão, um padre católico muito coloquial e eloquente, que “não tem fé nos santos”. “Tem admiração”.

Dizia que a fé “devia ser mais `cristocêntrica´” – palavras textuais do religioso.

Eu assim estou mais de acordo. Acho que é o razoável. Cada um tem direito à sua fé, esclarecida.

Interessante seria que os católicos-apostólicos ouvissem isto mas não deitam sequer atenção. A Igreja que ensine, fraternize.

Vai tudo na procissão.

Em que ficamos?!

Para mim é uma questão velha, resolvida e que a Bíblia, por sinal, diz que se não deve adorar que não seja Deus. Mas a Igreja paradoxalmente promove estas peregrinações peregrinas. Exactamente o contrário do que o padre católico dizia.

Lê-se também na Bíblia que cada um pense no dia presente e não no amanhã, porque o futuro está na mão Dele – Deus. O futuro a Deus pertence – tornou-se já numa frase popular.

Vale tudo em nome do dinheiro do povo e do seu ouro?!

Entretanto daqui há umas horas temos o sacrossanto futebol de novo pelas lentes das televisões.

Entre desgraças sociais e morais – se calhar imorais, o festim segue a toda a hora e o mau senso, a vergonha, começam cá fora.

Mário Adão Magalhães

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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