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A formiga

Era uma vez um preguiçoso e uma formiga
O preguiçoso pisca o olho e gesticula com o dedo
Já acorda cansado e ama sua própria fadiga
Levanta-se ao meio dia e ir trabalhar tem medo.

Um pouco mais de sono e de cruzar os braços
Tua pobreza chega repentinamente como um ladrão
Tua carência já é evidente e tem traços
O preguiçoso não quer vergar as costas até ao chão.

Vai preguiçoso ter com uma pequenina formiga
Observa os seus caminhos e deixa de ser mandrião
A formiga não tem nem comandante nem fadiga
Ela prepara o seu alimento e provisões no verão.

O fim de um preguiçoso será como de um bandoleiro
E também será o fim de muita gente
Por não observar a labuta da formiga no seu celeiro
O preguiçoso não trabalha no verão por que está quente.

Vai ter com a formiga meu grande preguiçoso
Ela armazena comida num celeiro e seu ninho
Para quando vier o inverno tanta vez rigoroso
Ela coma o seu pão que preparou com carinho!

José Valgode

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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