A imprensa alemã e a União Europeia alertam para o caso de laranjas, toranjas e mandarinas contaminados com resíduos de insecticidas.
O uso do insecticida clorpirifos torna-se num perigo para o cérebro e encontram-se resíduos dele nos referidos citrinos e no cérebro de pessoas.
Estudos mostram indicações que já a mínima quantidade de clorpirifos mudam o cérebro; de facto, áreas importantes do córtex cerebral diminuem e os limites fixados pela UE não são suficientes para evitar danos.
Por isso, a partir de hoje, representantes dos Estados-Membros da União encontram-se em Bruxelas para proibir o uso do inseticida; o problema para tal é que tem de haver unanimidade na decisão e países que exportam citrinos poderão impedir a proibição. O lóbi agrícola está a exercer pressão para que o clorpirifos não seja proibido, informa a HNA de hoje. Também outra fruta se encontra contaminada.
Estudos independentes (não financiados pelas empresas que vendem os citrinos) provaram que mesmo a menor quantidade de clorpirifos pode causar danos cerebrais. A autoridade reguladora da UE (EPSA) apoiou, para já, a proibição do uso do clorpirifos.
Segundo estudos, uma em três toranjas e uma em quatro toranjas, bem como em laranjas, estão contaminadas.
Desde 2005 o uso do clorpirifos foi permitido em partes da Europa e encontra-se prolongado até 31 de Janeiro de 2020.; na Alemanha é proibido mas mesmo assim citrinos vendidos na Alemanha acusam restos de clorpirifos. Cientistas norte-americanos já descobriram danos no cérebro de crianças no útero.
Por isso muitas pessoas com posses já compram “produtos biológicos”. Quanto ao consumo dos produtos é importante verificar-se os países de onde provêm. Na Europa há países que não proibiram o uso do insecticida por razões meramente económicas. Neste caso seria necessário consultar-se, na etiqueta ajunta ao produto, a origem dele e informar-se se nesse país está proibido o uso desse insecticida!