A mesa está posta e farta
Mas é como estivesse vazia,
Falta-lhe o ingrediente amor.
O rosto dos convidados
Estão reflectidos nas taças
E um raio que os parta.
A mesa está posta e farta
Como um banquete de fantasmas
Dos verdadeiros, com pernas e braços,
Cabeça e boca sempre a mastigar.
A mesa está farta, mas vazia de afecto
É como estivesse completamente vazia
Todos roem, mas ninguém abre o coração
Só se ouve as maxilas a trabalhar
Com muita sofreguidão.
(O poeta mediano escreve, o bom explica, o poeta excelente motiva!)
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