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25 estrelas inspiradoras: grande mulher!

Outra das minhas estrelas inspiradoras é um rapaz da minha geração que já em cadeira de rodas conquistou uma grande mulher.

Este rapaz, ainda hoje desportista e culto, ficou no início da sua idade adulta numa cadeira de rodas.

Talvez nesta história eu seja tentada a dar mais relevo a esta grande mulher. Primeiro, porque sou mulher. Segundo, porque eu própria me cheguei a apaixonar e a namorar com um rapaz numa cadeira de rodas.

Por norma, quando casamos, prometemos ficar com a pessoa na saúde e na doença, mas a estatística mostra-nos que perante a doença, a maioria das pessoas sai de cena.

Agora imaginem já ao casar, prometer que se vai ficar com a pessoa em cadeira de rodas ou com uma doença mental ou física. É preciso uma grande humildade e coragem, não por causa da deficiência ou da doença em si mesmas, nem tão pouco da pessoa que a tem, mas sim pelo resto das pessoas à nossa volta.

Lembro-me sempre de uma mãe que tinha um filho com o síndrome de Williams que me dizia, não é o meu filho, nem a doença que me custam, mas sim a sociedade, as pessoas à minha volta, constantemente a tentarem arranjar justificações e culpabilizações.

E, em consulta, sempre que sou confrontada com a desmotivação por parte do paciente para a mudança – seja uma pessoa só ou um casal – dou-lhes muitas vezes o exemplo da cadeira de rodas.

Como é possível aprender a viver a partir de uma cadeira de rodas?

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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