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Vinicultores portugueses otimistas depois de feira na Alemanha

“Vai ser um bom ano”. Foi assim que o produtor duriense Domingos Alves de Sousa descreveu 2018, ao jornal Expresso, depois de passar o teste da ProWein, a maior feira de vinhos do mundo, que teve lugar na cidade alemã de Dusseldorf.

“O ano passado foi muito bom para nós e, este ano, pelas indicações globais que temos, também vai ser positivo”, concorda Dominic Symington, da Symington Family Estates SFE , que marcou presença na Prowein com vinhos como Graham’s, Dow’s, Cockburn’s, Warre’s, Quinta do Vesuvio, Quinta do Ataíde, Altano e Prats & Symington.

Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) também espera uma boa performance da sua região e do sector, depois da subida de 7,5% nas exportações em 2017, para os 777,9 milhões. Jorge Monteiro, da Viniportugal, a associação interprofissional que responde pela promoção internacional dos vinhos portugueses, fala de “satisfação da generalidade das empresas com a qualidade e quantidade dos contactos feitos”.

Presente com 379 produtores num certame que juntou 7 mil expositores, Portugal joga,aqui, uma carta importante para o resultado final das exportações dos seus vinhos: o país tem na Alemanha o seu quarto maior mercado e este certame é uma plataforma para contactos à escala global.

Na avaliação desta edição da ProWein, o presidente da CVR Tejo, Luís de Castro, garante que a curiosidade dos compradores pelas vinhos portugueses é visível, está a aumentar e reflete, de alguma forma, o crescimento do turismo no mercado nacional, a par do trabalho feito pelo próprio sector.

Com seis mercados estratégicos – Brasil, China,EUA, Reino Unido, Alemanha e Polónia – o Tejo tem, atualmente, no Brasil e na Polónia os seus dois principais mercados e está confiante no crescimento das exportações, que absorvem 40% dos 63 milhões de litros produzidos aqui.

E, na ProWein, Tejo e Douro tiveram, também, a oportunidade de celebrar de modo especial a entrega dos prémios atribuídos na última edição do concurso Mundus Vinis,que decorreu em fevereiro, com mais de 13.550 vinhos. Portugal conquistou 4 das 33 medalhas Grande Ouro do certame e três delas foram entregues à Adega Cooperativa do Cartaxo (Tejo): 2015 Bridão Touriga Nacional DOC, 2015 Bridão Reserva Tinto DOC e 2015 Coudel Mor Reserva.

“Duas horas depois da ProWein começar, no dia 18, estávamos a receber os prémios do Mundus Vini e claro que isso dá visibilidade aos nossos vinhos e é mais um argumento de vendas”, comenta Domingos Alves de Sousa, que viu a sua Quinta da Gaivosa receber a outra medalha Grande Ouro entregue a Portugal, com o seu Quinta da Gaivosa Tinto 2013.

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