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Venezuela: portugueses e lusodescendentes libertados

Os 34 gerentes das duas redes de supermercados portuguesas ficarão a aguardar o desenrolar do caso em liberdade, sujeitos a apresentações periódicas, disseram à Lusa fontes das empresas.

Os 34 detidos libertados, uma dezena dos quais portugueses e lusodescendentes, são acusados pelas autoridades venezuelanas de boicote económico, com açambarcamento de produtos e incumprimento dos preços máximos de venda ao público de produtos básicos.

Os gerentes, que estão acusados também de não terem à venda nas prateleiras bens essenciais, como carne, frango, arroz ou massa, ficam agora sujeitos a apresentações periódicas junto das autoridades, de acordo com a mesma fonte.

Questionado durante o debate quinzenal sobre a situação na Venezuela, o primeiro-ministro português declarou que, “infelizmente, suscita motivos de preocupação” ao Governo português.

Em termos de curto prazo, António Costa referiu em seguida que o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, visitará a Venezuela no próximo dia seis de outubro “pela quinta vez”.

“Temos uma ação de reforço do pessoal consular e iniciámos um roteiro que permite a visita por funcionários consulares e da Segurança Social a todos os 23 Estados da Venezuela para avaliar a situação dos portugueses”, completou.

Já o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva,  em declarações aos jornalistas, à margem da 73.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, afirmou que é importante haver na Venezuela uma reunião com “todas as partes” sobre “as condições em que a pequena e média distribuição portuguesa pode participar na economia venezuelana”.

 “A questão permanece, porque, do nosso ponto de vista, eles estão acusados ou suspeitos de não cumprir uma lei cujas condições de cumprimento nós não conseguimos perceber. E, por isso mesmo, é muito importante a outra parte do meu acordo com o ministro venezuelano” acrescentou.

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