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Venezuela: irmãos luso-descendentes presos há 42 dias por preços incorretos

Dois luso-descendentes, que trabalham na área de panificação, estão detidos há 42 dias em Quibor, Barquisimeto (370 quilómetros a sudoeste de Caracas), por alegadamente não cumprirem a Lei de Preços justos, disseram fontes da comunidade portuguesa local.

As fontes manifestaram à agência Lusa preocupação de que os detidos (um irmão e uma irmã) venham a ser condenados pelas autoridades a uma pena de até 15 anos de prisão.

Jennys Oliveira (21 anos) e Felipe Oliveira (23), filhos de imigrantes naturais de Aveiro, foram detidos a 22 de agosto último por funcionários da Superintendência Nacional para a Defesa dos Direitos Sócio-económicos (Sundde), que realizaram uma inspeção nas duas padarias propriedade dos pais, na região de Barquisimeto.

Os jovens são acusados de estar a vender leite “a preços incorretos” e de açambarcar café, que seria usado nas padarias.

“Na comunidade estamos preocupados porque se trata de uma injustiça e porque são dois jovens que estão começando a viver. A rapariga (Jennys Oliveira) tem que começar práticas de medicina em breve ou perderá a carreira. Seria bom que alguma autoridade (portuguesa) intercedesse por eles”, explicou uma das fontes à agência Lusa, sob anonimato.

Fontes judiciais confirmaram à agência Lusa que o processo está em curso e “dentro dos 45 dias que estipula a lei para investigações em casos de delitos em flagrante”, após o que poderão sair em liberdade ou ser condenados a penas de até 15 anos de prisão.

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