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Tribunal de primeira instância alemão legitima racismo

Um tribunal distrital de Frankfurt deu razão à companhia aérea Kuwait Airways que se negou a transportar um passageiro israelita de Frankfurt para Bangkok. Decidiu que o transporte pela Kuwait Airways seria inoportuno (“Unzumutbar”). O tribunal dá assim um sinal de que o racismo é aceitável!

Aqui a dignidade humana e o direito da pessoa são calcados por uma companhia aérea que opera a nível internacional e se permite discriminar pessoas. Os direitos humanos são subjugados às questiúnculas entre culturas. Imagine-se que a Lufthansa ou a linha aérea israelita El Al se negasse a transportar muçulmanos ou pessoas de países adversários!

O governo alemão, frente à imprensa crítica, reagiu à decisão do tribunal e quer falar com o governo do Kuwait.

O problema mais grave é o da Justiça com a decisão que tomou.

O teor do julgamento ao ter compreensão para a companhia aérea não violar as leis do próprio país, reconhece à companhia aérea poderes policiais! O controlo nos aeroportos é, porém da competência do Estado de onde o passageiro parte! Porque deve o tribunal de Frankfurt legitimar ou sentir-se advogado de um comportamento ilícito de uma companhia aérea?

O israelita fez apelo da decisão do tribunal e um tribunal superior terá de rever o processo. O advogado do israelita tem toda a razão ao dizer, que era inaceitável que as leis locais fossem prejudicadas pelo racismo patrocinado pelos órgãos de outros Estados.

 

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