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Toyota C-HR: ninguém lhe faz frente

Comecemos por falar de design. O Toyota CHR pretende ser um SUV de segmento C com um ar de coupé. Uma aposta certa.

Apesar de contar com temíveis rivais como o KIA Niro, Hyundai Tucson ou o Nissan Qashqai, pode-se dizer que em termos de desenho exterior não existe atualmente nenhum SUV do segmento capaz de fazer frente ao Toyota C-HR.

O novo SUV rompeu com as linhas conservadoras da Toyota e no caminho deixou uns quantos jornalistas de boca aberta. Conta com uma frente imponente e agressiva, com óticas bastante estilizadas e um pára-choques de linhas bastante desportivas. As entradas de ar de tamanho generoso também ajudam a obter um resultado final agradável.

A silhueta do Toyota C-HR é também bastante musculada e atraente. A porta traseira quase não se percebe e o puxador da porta traseira é deveras interessante. As janelas atrás tem dimensões bastante reduzidas e o facto dos vidros traseiros serem escurecidos ajuda a obter um melhor contraste entre o tejadilho e a restante cor da carroçaria. O aileron traseiro é bastante pronunciado, fora do vulgar, e oferece ao Toyota C-HR um ar bastante rebelde e desportivo. As jantes do modelo ensaiado são de 18 polegadas com dois tons.

Ao contrário do que acontece em alguns automóveis, em que se percebe que o designer estava cansado demais para desenhar um boa traseira, o Toyota C-HR é totalmente o oposto. A traseira consegue ser tão elaborada quanto o resto do SUV nipónico. O vidro traseiro é bastante inclinado, e no fundo é esse mesmo vidro que nos faz dizer que se trata de um SUV coupé. Infelizmente o design penalizou e dificultou a entrada nos lugares traseiros. A luz de stop fica no aileron, um “adorno” que se encontra com mais frequência nos desportivos e os farolins, também eles com um design elaborado, encontram-se nas extremidades.

Todo o Toyota C-HR é digno de um quadro de Picasso e o melhor de tudo é que tanto fica bem num jovem, como numa pessoa de idade mais avançada. A conjugação das cores poderá fazer toda a diferença. A versão híbrida é facilmente identificada pelas palavras “Hybrid” nas laterais e na traseira. Como já é habitual também o emblema da Toyota aparece a azul nesta versões mais “ecológicas”.

O interior está agora mais focado no condutor: o tabliê é inclinado e não a direito como acontece nos restantes modelos da marca. Esse simples facto já torna o Toyota C-HR um automóvel mais envolvente. A posição de condução é agradável, assim como o espaço nos lugares dianteiros. Nos lugares traseiros, em parte devido ao desenho da carroçaria, perdemos algum espaço e o acesso não é o mais fácil. A bagageira conta com 377 litros de capacidade.

A conjugação de cores no interior é bastante apelativa nesta versão Comfort com Pack Style, que nos oferece o “tejadilho night sky” com o forro do interior estilizado e acabado a preto. No tabliê e portas contamos com uma aplicação em azul que torna o interior futurista e interessante. Os materiais utilizados, tanto no tabliê como nas portas, tem qualidade, com uma boa construção.

Um ponto a favor do C-HR é também a quantidade reduzida de botões, o interior é bastante simples e minimalista. Na consola central apenas se encontram os comandos da climatização e o sistema de navegação e multimédia. Já o volante tem uma pega agradável e alguns comandos para funções básicas tais como cruise-control, chamadas telefónicas, controlo por voz, alerta de transposição involuntária de faixa e rádio.

O sistema de navegação e multimédia é intuitivo. Aparece num ecrã táctil de 8 polegadas com boa apresentação, e conta com aplicações que ajudam a melhorar a nossa condução ecológica e a aproveitar melhor o motor elétrico. Estas aplicações são bastante úteis e fazem-nos sorrir quando chega a altura de olhar para os consumos.

Também o painel de instrumentos é bastante completo e fornece informações que ajudam a poupar combustível e a aproveitar o que um híbrido tem de melhor. No painel há um gráfico com a carga da bateria e com os carregamentos que se fazem na travagem e na desaceleração. O ponteiro do lado esquerdo ajuda a perceber se estamos a acelerar excessivamente ou se estamos a aproveitar bem a travagem de forma a conseguirmos acumular uma maior carga de bateria.

O motor 1.8 a gasolina associado ao motor elétrico produz uma potência combinada de 122cv e 305Nm de binário. Estas especificações fazem com que a aceleração dos 0 aos 100km/h seja feita em 11 segundos e que o Toyota atinja os 170km/h. Podem não parecer os números mais interessantes, mas é quando olhamos para consumos combinados de 4,8 litros que nos apercebemos que o Toyota C-HR é uma escolha ecológica e bastante acertada.

Para quem procura uma condução entusiasmante, o Toyota C-HR não é o automóvel ideal. Apesar de contar com um bom comportamento em curva e com uma direção mais comunicativa do que a restante gama da marca nipónica, a caixa de variação continua tira parte do prazer de condução e faz com que o ruído a bordo em aceleração seja muitas das vezes pouco agradável.

Para quem procura conforto o Toyota CHR é o automóvel ideal! Conta com suspensões bastante condescendentes que oferecem bastante conforto, independentemente das circunstâncias.

Na segurança o Toyota C-HR pode ser também uma referência pois conta com sistemas que fazem toda a diferença: os sensores de chuva e luminosidade, cruise-control adaptativo, alerta de transposição involuntária de faixa, alerta de cintos de segurança e alerta de pressão dos pneus, são alguns deles.

Consulte o seu concessionário Toyota mais próxima. Se estiver no Luxemburgo contacte o parceiro do BOM DIA, Toyota By LENTZ, em Foetz.

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