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Tondela precisa de mais de 1,5 ME para apoiar reconstrução de primeiras habitações

O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, estimou esta quinta-feira que seja necessário mais de 1,5 milhões de euros para apoiar a reconstrução das primeiras habitações do concelho, que arderam na noite de domingo para segunda-feira.

“Arderam no concelho de Tondela mais de 120 casas, sendo destas 35 a 40 de primeira habitação. Estimamos que seja preciso um valor financeiro superior a 1,5 milhões de euros para apoiar a reconstrução das primeiras habitações”, sustentou.

Como se trata de uma verba elevada, o Município de Tondela decidiu criar uma conta solidária [REABILITAR TONDELA 2017, nº PT50 0035 0816 00052225 030 97] especificamente para recolha de donativos visando o apoio à recuperação das habitações prioritárias.

“Durante estes dias têm sido várias as empresas que se têm disponibilizado para oferecer materiais de construção e outros para ajudar na construção”, acrescentou.

O autarca destacou que gostaria muito que nos próximos 15 dias estivesse concluída toda a caracterização do que é necessário para, com alguma brevidade, poder abrir um novo ciclo: o ciclo da reconstrução.

Entre os desalojados contam-se 45 pessoas, das quais 14 ainda estão em instituições particulares de solidariedade social ou em pensões. Está em causa um total de 32 famílias, maioritariamente de idosos.

“Há agora um novo tempo, que é dar alguma estabilidade a estas pessoas. Solicitei aos presidentes de junta que avaliem a possibilidade de, em cada freguesia, haver casas para arrendamento temporário, pois a operação de reabilitação poderá demorar alguns meses e é preciso refazer a vida das pessoas, dando-lhes estabilidade”, apontou.

Das 19 freguesias do concelho, apenas uma – a União de Freguesias de S. João do Monte e Mosteirinho – não registou qualquer consequência dos incêndios.

As freguesias de Lajeosa do Dão, Tonda, Dardavaz, Canas de Santa Maria e a União de Mouraz e Vila Nova da Rainha estão entre as mais afetadas.

“Esperamos que haja instrumentos, nomeadamente em sede do COMPETE, o programa de fundos comunitários de apoio à indústria, que haja instrumentos em sede do plano de desenvolvimento rural, o PDR, para que muitos dos pequenos produtores agrícolas possam também encontrar forma de reequilibrar a sua vida e também na área do comércio e dos serviços”, concluiu.

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