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Suzuki Ignis: o SUV mais pequeno do mundo?

O Suzuki Ignis provoca um ar de espanto a quem passa e não está habituado a ver automóveis da nova geração da marca japonsea.

É pequeno, mas é um SUV, é pequeno mas tem um ar radical, é pequeno mas parece divertido.

Olhamos para o Suzuki Ignis e percebemos desde logo que é um automóvel diferente do que estamos habituados, tem um design exterior cheio de pormenores, tem um aspeto aventureiro e ao mesmo tempo musculado através da ilharga e guarda-lamas mais corpulentos. Traseira curta, portas altas, capô de tamanho médio, barras de tejadilho, um spoiler traseiro bastante desportivo, uma grelha aberta e desportiva com uma moldura contrastante, e um pára-choques dianteiro com entradas de ar com inspiração num qualquer Super GT ou WRC.

No interior o Suzuki Ignis tem uma boa montagem, apesar dos materiais serem todos rijos e nada emborrachados. Contudo, o design do interior é simples, agradável e difícil de cansar, para as pessoas mais conservadoras, haverá sempre outras cores e conjugações menos “berrantes”.

Ainda no interior, apesar do tamanho compacto da carroçaria, há espaço para viajar relativamente à vontade nos lugares dianteiros e traseiros, a bagageira tem 260 litros de capacidade que se estendem aos 514 litros através do rebatimento dos assentos traseiros.

Ainda no interior destaque para vários equipamentos, tais como assentos aquecidos (opcional), ar condicionado automático, entrada auxiliar, 12V e USB, comandos de rádio e telefone no volante, sistema de navegação e multimédia num ecrã tátil com 7 polegadas, cruise-control, limitador de velocidade, botão Start de ignição e chave mãos-livres no interior, câmara de ajuda ao estacionamento traseiro e temos ainda vidros elétricos nos lugares dianteiros e traseiros.

O sistema de navegação e multimédia da Suzuki, tem boa apresentação é intuitivo, a imagem é boa q.b, embora não seja de excelência; este sistema tem ligação Android Auto, Apple CarPlay e MirrorLink. É possível reproduzir musica a partir do telefone ou iPod por exemplo, assim como efetuar chamadas, receber chamadas e temos ainda a leitura de mensagens de texto em alta voz.

Fica longe de alguns sistemas de navegação que permitem descarregar aplicações, e que têm informações de trânsito em tempo real, entre outras coisas. Ainda assim, satisfaz a utilização “normal” dos condutores. O computador de bordo, apresenta-nos dados de viagem e consumos, alertas dos sistemas de segurança e temperatura exterior, o necessário.

A posição de condução do Suzuki Ignis é agradável e complementa-se com a pega da caixa de velocidades bastante ergonómica e o estilo desportivo do volante, que também nos ajuda a criarmos um maior interesse na condução deste SUV.

O comportamento do Suzuki Ignis não é o de um automóvel de corridas, mas satisfaz bastante numa utilização normal. É confortável, tem suspensões condescendentes, o apoio dos assentos podia ser melhor, mas não nos podemos esquecer que acima de tudo, o Suzuki Ignis é um SUV citadino, concebido para ser ágil e fácil de guiar e consegue-o na perfeição, a manobrabilidade do Ignis é uma mais valia, assim como a facilidade na condução. A direção é leve e podia ser um pouco mais comunicativa.

O motor 1.2 a gasolina de 4 cilindros mostra-nos que não precisamos de um motor “coxo” com recurso a sobrealimentação para termos prestações satisfatórias e consumos absolutamente fantásticos. O Suzuki com este motor 1.2 a gasolina tem 90cv e 120Nm de binário. É um motor bem mais “redondo” do que estamos habituados com as novas gerações de motores 3 cilindros sobrealimentados com dupla personalidade. Este motor é bastante agradável de utilizar, tem uma entrega de potência bastante linear que não nos deixa a pensar que temos 90cv, mas apenas numa determinada rotação. Consequentemente, conseguimos conduções muito mais serenas, sem termos de andar constantemente a utilizar a caixa para ter força, o que resulta em consumos de 4,9 Litros a cada 100km, que foi o que conseguimos no nosso ensaio em percursos mistos com e sem trânsito.

O Suzuki Ignis 1.2 precisa de 12,2 segundos para atingir os 100km/h e atinge 170km/h de velocidade máxima. A caixa manual de 5 velocidades é bem escalonada e muito agradável de utilizar. Arriscamos dizer que há marcas com maior volume de vendas, que podiam olhar para a Suzuki na forma de conceber motores a gasolina de baixa cilindrada, certamente não ficariam a perder.

No que toca à segurança, a Suzuki dotou o Ignis GLX de alguns sistemas que encontramos em automóveis de segmento superior como: travagem de Emergência Autónoma, alerta de transposição involuntária de faixa e alerta de fadiga. Nos testes Euro N Cap, o Suzuki Ignis obteve duas classificações. Teve 3 estrelas sem os sistemas mencionados acima e 5 estrelas com esses sistemas. Portanto, a versão ensaiada obteve 87% na proteção dos adultos, 79% na proteção das crianças, 77% na proteção de peões e 60% nas ajudas à condução.

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