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Sem-abrigo em Portugal

Pelo menos 4.420 pessoas viveram em jardins, estações de metro ou camionagem, paragens de autocarro, estacionamentos, passeios, viadutos, pontes e abrigos de emergência de Portugal em 2013.

Esse é o número de pessoas acompanhadas no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, coordenada pelo Instituto de Segurança Social.

Não espelha o fenómeno na sua totalidade. Nela não entram muitos dos que vivem em prédios devolutos, tão pouco os sem-tecto no concelho de Lisboa, onde a Santa Casa da Misericórdia assume o lugar do Estado. Na capital, a 12 de Dezembro, mais de 800 voluntários contabilizaram 852 sem-tecto no município – 509 na rua.

Para o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, estes números são significativos, mas pecam por defeito. “Em Lisboa, por exemplo, o número de pessoas a viver na rua duplicou ou triplicou nos últimos dois anos.

Penso que são bem mais de 850”, acredita. Os números agora conhecidos significam, pelo menos, um avanço no conhecimento desta realidade.

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