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Segunda geração emigrante arranja mais facilmente emprego

Os emigrantes de segunda geração têm uma taxa de emprego superior não apenas à de Portugal como à dos países de acolhimento, segundo um trabalho divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística revelado pelo jornal Público.

Com base em dados de 2014, o perfil dos emigrantes portugueses no mercado de trabalho europeu deixa de fora alguns países que são destino de quem vai à procura de vida melhor, como a Alemanha, mas em contrapartida inclui outros que não pertencem à UE, como a Suíça.

O estudo estabelece uma correlação entre a escolarização destes emigrantes mais novos e a sua empregabilidade: “O aumento da taxa de emprego com o nível de escolaridade é particularmente evidente para os emigrantes de segunda geração: a taxa de emprego era de 79,8% para aqueles que tinham, no máximo, o 3.º ciclo do ensino básico; de 83,0% para os que tinham ensino secundário ou pós-secundário; e de 96,6% para os que tinham ensino superior”. E embora os emigrantes de primeira geração se encontrassem genericamente, em 2014, numa situação melhor do que aqueles que tinham ficado em Portugal – a taxa de emprego da população entre os 25 e os 54 anos era de 82%, mais quase cinco pontos percentuais do que a registada em território nacional na altura –, nos seus descendentes detentores de cursos superiores a integração no mercado de trabalho era quase plena: 96,6%.

Os emigrantes de segunda geração “não só apresentavam taxas de emprego superiores às observadas em Portugal e aos países de acolhimento, como exerciam profissões que requerem maiores qualificações (e geralmente mais bem remuneradas) do que na Europa”, descreve o Instituto Nacional de Estatística. “Os emigrantes de segunda geração com ensino superior revelam melhor desempenho do que os residentes em Portugal e na Europa, superior em mais de dez pontos percentuais em ambos os casos”, assinala o estudo.

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