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Secretário de Estado das Comunidades alerta emigrantes na Venezuela

A insegurança está a recrudescer na Venezuela, país onde no passado sábado foi assassinado um engenheiro em telecomunicações, disse o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que já contactou os familiares da vítima.

“Como é do conhecimento público tem havido um recrudescimento da insegurança e dos casos de violência, razão pela qual haja um permanente apelo para que os cidadãos portugueses e lusodescendentes procurem evitar circular sozinhos”, disse.

Segundo o secretário de Estado, este apelo, tem particular incidência “nomeadamente a partir de determinadas horas do dia, porque estes casos têm vindo a acontecer também em lugares onde até há muito pouco tempo não ocorriam estas circunstâncias”.

“As autoridades (venezuelanas) estão em contacto connosco e tudo será feito para esclarecer as circunstâncias em que este português foi assassinado”, acrescentou.

Segundo o governante português, “a Venezuela tem um índice de criminalidade que é dos maiores do mundo. Tem a ver com situações de carência que explicam este quadro de instabilidade que se está a viver ao nível da segurança”, o que faz com que “a presença permanente do Governo português e o diálogo com os portugueses seja muito importante porque lhes dá também uma perspetiva diversa daquela que outrora tiveram”.

Um engenheiro português de 36 anos de idade foi assassinado em Caracas por vários homens armados e por motivos ainda por precisar.

A vítima, segundo o diário El Universal, trabalhava para a empresa Digitel, uma das mais importantes operadoras de telefonia móvel da Venezuela.

Segundo o secretário de Estado as informações disponíveis “é de que se terá tratado de uma tentativa de assalto com arma branca”.

José Luís Carneiro esteve pessoalmente com a família, para “verificar se era necessário algum apoio dos serviços consulares, o que até agora não foi pedido”, precisou.

“Trata-se de um cidadão português, nascido já na Venezuela, que tinha estado nos Estados Unidos e que regressou à Venezuela há cerca de dois anos e que agora acaba por perder a sua vida nestas circunstâncias”, disse.

José da Silva foi assassinado no sábado na avenida Rio de Janeiro, no leste da capital, zona que normalmente não frequentava.

A família desconhece como aconteceram os factos e teve conhecimento do crime através da rede social Twitter, depois da polícia localizar o cadáver.

A vítima tinha todos os seus haveres consigo e a família está a apelar à polícia para que investigue o homicídio e não permita que o crime fique impune.

José da Silva, descendente de aveirenses, deixa viúva e dois filhos, estes dois últimos também com nacionalidade portuguesa.

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