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Salvaterra de Magos aposta nas enguias

Salvaterra de Magos vai acolher, de 3 de março a 2 de abril, a 21.ª edição do Mês da Enguia, evento que o presidente do município apresentou como o “maior certame de promoção turística” do concelho.

Hélder Esménio, que apresentou o certame juntamente com o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, e com o chefe responsável pela parte “técnica” do festival, Luís Machado, salientou o facto de, ao longo de um mês, o concelho mostrar a sua “ótima gastronomia”, mas também os produtos locais, o artesanato e o património natural e cultural.

Com o maior número de restaurantes aderentes de sempre, 19, o Mês da Enguia proporciona aos visitantes, aos fins de semana, não só a degustação de pratos confecionados com a “rainha do Tejo”, como as enguias fritas ou o ensopado de enguias, mas também uma Feira de Artesanato e de Produtos Locais com perto de uma centena de expositores e um programa de animação que inclui mais de 80 iniciativas.

“O Mês da Enguia tem o mérito de ser um projeto de todos e não apenas da Câmara Municipal”, afirmou Hélder Esménio, salientando o envolvimento das associações, coletividades e produtores do concelho.

O autarca referiu o facto de o evento ter sido mantido ao longo dos últimos 20 anos apesar das mudanças da gestão política do município, tendo-se tornado o principal evento de promoção do concelho ao mesmo tempo que proporciona o intercâmbio cultural, recreativo, lúdico e desportivo com a região.

Além dos 19 restaurantes aderentes, o evento junta quatro casas agrícolas produtoras de vinhos, vários estabelecimentos de alojamento e duas operadoras de passeios no rio Tejo, sendo pretexto para um fim-de-semana que alie a gastronomia a visitas a locais como a Falcoaria Real ou à aldeia piscatória do Escaroupim, salientou.

Hélder Esménio referiu a abertura, no próximo sábado, do museu Escaroupim e o Rio, que se junta à Casa Tradicional Avieira (aberta há alguns anos para mostrar como vivia a comunidade que no início do século XX se deslocava de Vieira de Leiria para as margens do Tejo para pescar), ao restaurante situado junto ao rio e aos cruzeiros fluviais, numa “panóplia de ofertas” que permite a quem visita a aldeia “passar um dia inteiro sem se cansar”.

Além da inclusão de pratos com enguias na ementa dos restaurantes, da mostra de artesanato e produtos locais e da animação, durante as cinco semanas do evento estarão patentes cinco exposições.

Na Galeria da Falcoaria Real vai estar a exposição “Borboletas – um património natural do concelho de Salvaterra de Magos”, com macrofotografia de João Bento, no edifício do Cais da Vala (onde decorreu hoje a apresentação) a exposição “Tejo, como te revejo”, de Pedro Inácio, e na Biblioteca Municipal “Enguia: Pesca e Tradição”.

“Salvaterra de Magos no tempo de D. Manuel I – 500 anos do floral manuelino (1517-2017” estará patente na Capela Real e “Momentos de Felicidade”, de Miguel Quintas no Mercado de Cultura, na freguesia de Marinhais.

António Ceia da Silva destacou a importância do “selo da UNESCO” na autenticação da identidade dos destinos turísticos, com reflexo no crescimento do número de visitantes, situação que se está já a verificar no número de visitas à Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, desde que a arte da falcoaria em Portugal foi classificada por aquele organismo das Nações Unidas, no passado dia 01 de dezembro.

Hélder Esménio afirmou que o número de visitantes em dezembro de 2016 conseguiu igualar a soma de todos os meses de dezembro desde 2009, e referiu o esforço que está a ser feito na abertura permanente do espaço, na produção de livros para crianças (para os quais foram canalizadas as verbas que se destinavam ao boletim municipal), na criação de parcerias.

O município quer agora conseguir financiamento para fazer “alterações profundas e onerosas” à exposição permanente, criar um novo site e produzir informação não só em português e inglês, mas também em espanhol e francês.

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