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Saint-Etienne-du-Rouvray: Papa condena “radicalmente qualquer forma de ódio”

Dois homens armados entraram terça-feira numa igreja nos arredores de Rouen, norte de França, e barricaram-se no local com vários reféns, tendo assassinado um sacerdote antes de serem abatidos pela polícia.

O porta-voz do Vaticano,  padre Federico Lombardi, adiantou aos jornalistas que o Papa Francisco foi informado do acontecimento e se associou “à dor e ao horror perante esta violência absurda”.

O Papa condena “radicalmente qualquer forma de ódio” e reza pelas pessoas atingidas, acrescentou.

Entre os reféns estavam um sacerdote, duas religiosas e dois leigos, reunidos para a celebração da Missa.

O presidente francês, François Hollande, deslocou-se a Saint-Etienne-du-Rouvray horas depois do incidente, para manifestar a sua “dor e tristeza” perante este “cobarde assassinato” cometido por “dois terroristas”.

“Temos de combater o Estado Islâmico com todos os meios”, disse aos jornalistas.

O chefe de Estado francês manifestou o seu  apoio à família do sacerdote que terá sido degolado e a “todos os católicos franceses”.

“Devemos estar juntos, foram todos os católicos e todos os franceses que sofreram”, assinalou.

O sacerdote assassinado era o padre Jacques Hamel, octogenário, havendo ainda um ferido em estado crítico.

D. Dominique Lebrun, arcebispo de Rouen, que se encontra na Polónia a acompanhar a Jornada Mundial da Juventude, lamentou o ataque contra a igreja e anunciou o seu regresso a França para acompanhar a comunidade paroquial “em choque”.

Segundo este responsável, a Igreja Católica “não pode usar outras armas que a oração e a fraternidade entre os homens”.

“Convido os jovens a não baixar os braços perante a violência e a tornar-se apóstolos da civilização do amor”, conclui, numa mensagem enviada à Agência ECCLESIA.

O Papa Francisco dirigiu uma mensagem de condolência a D. Dominique Lebrun, manifestando a sua “proximidade espiritual” a todos os que foram afetados por este ataque, com orações pelo falecido padre Jacques Hamel.

“O Santo Padre está particularmente perturbado por este ato de violência que ocorreu numa igreja durante uma Missa, ação litúrgica que implora a Deus a paz para o mundo”, refere o telegrama de condolências, enviado através do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

Francisco reza para que Deus “inspire a todos pensamentos de reconciliação e fraternidade, nesta nova provação”.

O primeiro-ministro de França, Manuel Valls, manifestou o seu “horror perante o ataque bárbaro” desta manhã” e deixou uma palavra de solidariedade aos católicos do país, numa mensagem divulgada através do Twitter.

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