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Queria vender bolas-de-berlim na praia mas já chegou ao Luxemburgo

Vinte mil utilizadores, 400 vendedores, firmas que revelam interesse a partir do Dubai, Angola e Brasil e até emigrantes no Luxemburgo que também já vendem as famosas bolas-de-berlim através de uma aplicação.

Passado um ano, a aplicação criada por uma “pequena brincadeira” por Ignácio Correia não podia ser melhor. A app que permite vender bolas-de-berlim na praia sem tempo de espera, veio mesmo para ficar, justificando em toda a linha a menção honrosa do Prémio Inovação NOS e o lugar entre dez finalistas, na categoria pequenas e médias empresas, premiando, precisamente, novas áreas de negócio e projetos de inovação nas empresas nacionais.

“No primeiro mês registámos logo 12 mil aderentes, sobretudo turistas em férias no Algarve, e entregámos seis mil bolas-de-berlim. Agora temos 20 mil utilizadores e 400 vendedores, 90% deles em Portugal, maioritariamente nas praias algarvias”, conta Ignácio Correia, de 32 anos, um dos três filhos do fundador da Algardata, com sede em Loulé.

O projeto já começou a expandir-se, de tal modo que as bolas estão a ser vendidas no Luxemburgo. “Essa é mais uma revolução que queremos fazer: vender o produto fora da praia, em qualquer altura do ano e em qualquer país. É uma nova versão, com dois meses de existência, que permite calcular o raio de quilómetros onde interessa distribuir e até um preço mínimo, porque há distâncias, obviamente, que não justificam as deslocações. Pode-se ainda agendar a entrega para o dia seguinte, por exemplo, e, além das bolas, também há pastéis de nata, frutas, legumes e medicamentos com lugar na plataforma.” Fora do mundo das bolas-de-berlim existem já 20 comerciantes interessados em expandir os seus negócios, um passo que a Algardata publicitará mais em pormenor depois do verão, revela o jornal Dinheiro Vivo.

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