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O púlpito eletrónico e a nova TV católica

Se não estou em erro, a primeira vez, que um evangelista usou o púlpito electrónico, no Brasil, foi em 1977. Tratava-se de Rex Humbard.O programa era transmitido, semanalmente, na TV Tupi. Em Portugal, chegou anos mais tarde.

Programas religiosos, realizados pelas Igrejas, já havia no Brasil, e em Portugal; mas sua divulgação era restrita e sem fins lucrativos.

A chamada “Igreja Electrónica”, está amplamente divulgada nos Estados Unidos. Alguns evangelistas, possuem verdadeiras empresas, que empregam centenas de pessoas.

O púlpito electrónico, quando realizado por evangelistas, tementes a Deus, com o único fim de divulgação do Evangelho, é de louvar e acarinhar. A Boa Nova, deve ser difundida, a todos, utilizando todos os meios de comunicação.

Em Portugal, a Igreja possui o Grupo Renascença, que muito tem feito pela expansão da doutrina de Jesus. São emissoras generalistas, que sempre tiveram o cuidado de transmitir, aos ouvintes, sólida doutrina.

Houve, há anos, a feliz iniciativa de lançar canal de TV católico, em Portugal. Ou fosse mal administrado, ou pelo desinteresse de muitos crentes, veio a encerrar de forma desastrosa.

Surgiu depois a TV “ Canção Nova”. Movimento que nasceu no Brasil, e que rapidamente se expandiu pelo mundo.

Hoje, a “Canção Nova”, é, talvez, a TV cristã mais ouvida, e que maior contributo tem dado para a evangelização dos povos, mormente na América Latina.

Em Portugal, apareceu, recentemente, a 2 de Maio, a “Angelus TV” (canal 187, nas operadoras: NOS e MEO,) que, além de transmitir a missa às 18H30, transmite, da Capelinha das Aparições, em Fátima, o terço, às 21H30.

Na grelha de programas, além da evangelização, tem: culinária, ginástica e saúde, etc.

Embora menos conhecida do que a TV “ Canção Nova”, tem o apoio da diocese Leiria-Fátima.

Problemas económicos, não permitem a existência de programas, que requeiram valores monetários elevados.

Seria bom, que as TVs católicas, tivessem telenovelas, baseadas na vida de santos; reportagens e debates, sobre temas da actualidade, sempre sob o ponto de vista da doutrina da Igreja; concursos bíblicos e de canção cristã; e programas sobre educação e saúde.

Pode-se fazer TV variada e apetitosa aos telespectadores, sem cairmos, exclusivamente, em actividade religiosa.

Para isso é necessário que os crentes, colaborem: ouvindo e participando; o que nem sempre acontece.

Sabemos a dificuldade que há em manter publicação de inspiração cristã. Poucos assinam, pelo menos, um jornal católico; e ainda menos contribuem, monetariamente, para a chamada Boa Imprensa.

A apatia ou desinteresse, faz, que estes vivam em tremendas dificuldades, e impede que possam melhorar: o aspecto gráfico e o conteúdo.

E é pena que assim seja.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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