Em prosa feia e acre, um tal João Miranda lança um impressivo chorrilho de acusações à Juventude Popular e ao seu presidente, o Francisco.

De J. Miranda confesso saber pouco mais que coisa nenhuma: por sorte, nunca antes tivera a desventura de lê-lo e, se tudo correr bem, não voltarei tão cedo a violentar-me com linhas suas. Da coisa que publicou, fica o que todos os espíritos esclarecidos já teriam notado: que o novo liberalismo é, sobretudo como apresentado pelo “Instituto” Mises, um religião para cabeças virgens, uma forma de acne mental e um credo violento e intolerante, tão estúpido quanto estúpidos são os pogroms do inquisidor Miranda.

No fundo, nada os separa em ódio e prepotência do maoísta que rechaça o “social-fascismo” do prosélito de Estaline ou do marxista ortodoxo que condena a “revolucionarite” da Nova Esquerda.

Eu bem dizia que o liberalismo púbere é o novo bolchevismo. Ora vejam se não tinha razão.