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Projeto de proteção dos azulejos apoiado pela União Europeia

O projeto ‘PAR – Património Azulejar Religioso na Diocese da Guarda’, do instituto politécnico local, foi distinguido com o Prémio ‘Estudo e Divulgação’, que vai ser entregue a 24 de maio às 15h00, no Palácio Fronteira, em Lisboa.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Diocese da Guarda informa que o júri evidenciou o “excecional nível da candidatura e contributo para a valorização do património azulejar português” do projeto ‘PAR – Património Azulejar Religioso na Diocese da Guarda’.

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) manifestou satisfação pela atribuição do prémio e espera que “sirva de exemplo para outros projetos”.

“O património imaterial que temos é muito valioso. É necessário preservá-lo mas é sobretudo necessário divulgá-lo e utilizá-lo como instrumento de promoção do turismo da região”, acrescenta Constantino Rei.

O projeto ‘PAR – Património Azulejar Religioso na Diocese da Guarda’, dinamizado pelo IPG foi distinguido com o prémio ‘Estudo e Divulgação’, no âmbito da candidatura aos ‘Prémios SOS Azulejo’; O galardão é atribuído no contexto do prémio da União Europeia para o Património Cultural/Europa Nostra, numa iniciativa da Comissão Europeia, desde 2002, e financiado pelo Europa Criativa e organizado pela Europa Nostra.

A entrega do galardão está agendada para 24 de maio, a partir das 15h00, no Palácio Fronteira, em Lisboa.

De recordar que uma parceria entre o IPG e a Diocese da Guarda resultou num livro com o mesmo nome do projeto que foi apresentado a 18 de dezembro de 2015, na igreja de São Vicente.

A coordenadora do projeto, Anabela Sardo, assinalou que nasceu, “há cerca de dois anos”, da constatação da necessidade de “sistematizar e promover” o relevante património azulejar religioso que existe na área correspondente ao “distrito e a Diocese da Guarda”.

Segundo a responsável, a publicação da edição referente ao projeto PAR “não tem, nem podia ter”, o ensejo de mostrar todo o vastíssimo património azulejar “existente e inventariado” e “foi imperioso” definir-se uma escolha metodológica e forma selecionado os exemplares cuja importância histórica, artística e religiosa “servissem de exemplo e convidassem a descobrir os outros”.

Anabela Sardo contextualiza ainda que o objetivo principal “é a valorização” de um património, de um território, e das suas gentes, “ajudando, simultaneamente, a promover o turismo e a aumentar a autoestima de uma região”.

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