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Portugueses faltaram em média duas semanas ao trabalho

Os dados são do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia e baseiam-se na informação anual prestada pelos empregadores sobre a actividade social relativa a 2013. Em causa estão empresas do Continente com mais de 10 trabalhadores, divulgou o Econónico.

O documento revela que o “número médio de horas não trabalhadas durante o ano foi de 99,2, por trabalhador”, o que representa uma taxa de ausência de 5,7%. Em 2012, o valor médio registado ficava em 96,9 horas.

O número de horas não trabalhadas durante o ano corresponde a dias normais de trabalho em que o empregado não exerceu funções por qualquer motivo, excluindo férias, domingos e feriados.

A secção de transporte e armazenagem regista o valor médio mais alto de ausências (128,4 horas); no extremo oposto estão as actividades financeiras e de seguros (58,8 horas). “A causa mais vezes apontada para a ausência do trabalhador” diz respeito a doença não profissional, em 43,1% dos casos, referem os mesmos dados. Seguem-se “outras ausências justificadas” (15%), maternidade (11,9%) e acidente de trabalho (8,2%). As greves só contabilizam 0,5%, um dos valores mais reduzidos.

A maior parte destas ausências (quase 80%) não deu direito a remuneração. Só em duas áreas (electricidade, gás, água e ar, por um lado, e actividades financeiras e de seguros, por outro) o peso das horas remuneradas foi maioritário.

Só um terço das empresas está filiada em associação de empregadores

Os dados do Balanço Social indicam ainda que 33,3% das empresas – pouco mais de 13 mil – estavam inscritas em associações de empregadores. Aqui, o destaque segue para a área de alojamento, restauração e similares (46,9%) e de actividades financeiras e de seguros (44,3%).

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