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Portugueses da Venezuela festejam o carnaval apesar da crise

Os clubes luso-venezuelanos esperam uma enchente de associados para os festejos do carnaval, apesar de estes serem dias em que tradicionalmente as praias são mais procuradas.

“O país está em crise, as viagens à praia acabam por ser dispendiosas para as famílias, um casal com dois filhos gasta em média um pouco mais de um salário mínimo num dia de praia, por isso optamos por passar o carnaval no Centro Português” de Caracas, disse uma luso-descendente à Agência Lusa.

Maria Fernandes disse que o Centro Português de Caracas preparou para domingo um concurso de disfarces infantis, que proporcionará “uma enchente” de gente e uma animada participação de crianças.

“O Centro Português é um sítio seguro e lá fora a criminalidade está na ordem do dia e essa é também uma das razões para passar o carnaval no clube”, sublinhou.

Na cidade de Maracay, 100 quilómetros a oeste de Caracas, a Casa Portuguesa de Arágua organizou uma “grande festa de carnaval”, com uma vertente infantil, no domingo, e um concurso de máscaras para adultos na segunda-feira.

Outros clubes da comunidade portuguesa na Venezuela, como o Centro Social Madeirense, em Valência, 170 quilómetros a oeste de Caracas, ou o Centro Luso Larense, na cidade de Barquisimeto, 280 quilómetros a oeste de Caracas têm também programas de atividades especiais para assinalar o carnaval.

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