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Portuguesa escapou ao massacre de Munique porque “estava cansada”

MUNICH, GERMANY - JULY 22: Police officers respond to a shooting at the Olympia Einkaufzentrum (OEZ) at July 22, 2016 in Munich, Germany. According to reports, several people have been killed and an unknown number injured in a shooting at a shopping centre in the north-western Moosach district in Munich. Police are hunting the attacker or attackers who are thought to be still at large. (Photo by Joerg Koch/Getty Images)

Eliana de Matos Weyer, uma portuguesa a viver em Munique há quase 17 anos, esteve para ir hoje ao centro comercial onde decorreu o tiroteio que matou nove pessoas na sexta-feira, mas decidiu regressar a casa diretamente.

“Estava cansada. Depois de seis horas de serviço, não estava lá muito bem para ir para ao centro comercial porque é grande. Acabei por então combinar com o marido para ir amanhã. Fiquei arrepiada quando ouvi na radio o que se tinha passado”, disse à agência Lusa.

A polícia de Munique confirmou a morte de pelo menos nove pessoas num tiroteio esta sexta-feira à tarde no centro comercial Olympia no centro de Munique, acrescentando que existe um suicida entre os mortos, presumivelmente um dos atiradores no ataque.

Eliana de Matos Weyer, natural da Lourinhã, afirmou ter falado com outros portugueses a viver em Munique para garantir que estavam em segurança.

“Os amigos foram comunicando pelo Facebook que estavam bem. A minha mãe ligou-me logo assim que viu na TV”, referiu.

Eliana de Matos Weyer disse estar assustada com a onda de atentados na Alemanha, mas garantiu sentir-se segura, pois tem “confiança na polícia alemã”.

A portuguesa tem sentido mais presença policial nas ruas desde o ano passado, referindo que “o povo começa a ter medo”.

“Vejo que o povo da Baviera é um povo aberto, mas com o que tem acontecido, começam a desconfiar de tudo e de todos”, referiu.

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