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População vulnerável de Angola ajudada pela Cáritas Portuguesa

A Cáritas Portuguesa deu início, em Angola, ao projeto “Cáritas Lusófonas em Rede – Inovar para o Impacto”, que visa melhorar a atuação da congénere angolana junto das populações mais vulneráveis do país lusófono.

O projeto, cofinanciado pelo Camões – Instituto da Língua e Cooperação, “decorre durante três anos, em quatro áreas: Legislação e Códigos de Ética; Governação e Organização; Gestão Financeira e Prestação de Contas; e Envolvimento das Partes Interessadas”, refere um comunicado da Cáritas enviado à Agência ECCLESIA.

Com o acompanhamento da FEC – Fundação Fé e Cooperação, parceiro no terreno, este projeto quer ajudar a Cáritas Angola a “percorrer o caminho do Ciclo de Gestão: Autoavaliação, Análise de Dados e Priorização, Plano de Melhoria, Monitorização e Avaliação”.

Em declarações à Agência ECCLESIA, a gestora de projetos de Angola e Moçambique da FEC explicou que o objetivo é ajudar a Cáritas  angolana a implementar processos standards de gestão que foram elaborados pela Cáritas Internacional.

Ana Isa das Neves contextualizou que existem quatro áreas: Legislação e códigos de ética; governação e organização; gestão financeira e prestação de conta e envolvimento das partes interessadas.

“É um processo endógeno de autoconhecimento, perceber o que existe, não existe, quais as capacidades de competências e desenvolvimento de capacidades para ir ao encontro, para que haja maior unidade das Cáritas”, realçou.

No terreno vai estar Sofia Esteves, a gestora de projetos em Angola, para fazer a autoavaliação dos padrões, quais é que a direção geral da Cáritas angolana quer implementar e fazer um plano de melhoria, de capacitação, para que cumpram.

A gestora, que já vive em Angola há mais de dois anos, salientou que a instituição católica desenvolve projetos desde a área da Educação à saúde, na assistência humanitária, no “desenvolvimento rural e na resiliência das comunidades”.

Segundo Sofia Esteves, com a implementação dos standards de gestão internacional, a Cáritas Nacional de Angola, por exemplo, a nível dos projetos vai “aprender mais como organizar, a procurar novos projetos” e o que faz ou não sentido.

“Um projeto só focado na direção geral da Cáritas de Angola, em Luanda, mas a ideia é que vá para as províncias”, acrescentou, assinalando que a instituição “é muito grande, tem muitos projetos”, por isso, “é muito útil”.

O ciclo de gestão compreende então a autoavaliação, análise de dados e priorização, plano de melhoria, monitorização e avaliação.

Por sua vez, Ana Isa das Neves sublinha que esta implementação vai possibilitar que a Cáritas angolana tenha “mais projetos, mais diversificados, com mais eficiência, mais eficácia, mais sustentabilidade e mais impacto”.

Sofia Esteves assinala que a FEC e a Cáritas de Angola trabalham em parceria há muitos anos e recorda que o último projeto foi na área da saúde, num centro de saúde da Igreja Católica, com a direção geral da instituição em Luanda e com a de Benguela.

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