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Poema adulto e criança

O poema não termina quando o poeta pensa,
Não deve ser aviltado, tampouco volúvel,
Nem hipócrita, nem contraditório,
Nem criança, nem adulto nem velhinho
Nem um caduco. E jamais caduca no velório.

O poema não é sofrimento, nem (in)sofrimento,
Nem um banquete, nem carente de fibras
De amor, como lealdade ou honradez.
A poesia é soberana e quotidiana,
Está presente no parto, no nascimento
Na vida, entre amigos e na sensatez

Quando ela é pura, justa e leal,
Ela é êxtase, êxodo, e exílio.
É tudo quanto nós quisermos
E quando quisermos amar.
Mas ela não é sofrimento e guerra.
Também não é maldição, nem escuridão.

A poesia jamais poderá ser pretensão do mal
Alheio, fechando os olhos à pena de morte,
Existe só um dador da vida, e que a pode
Tirar. Como há só um que pode ressuscitar,
E criar dos elementos do solo, um novo
Adão. Há só um que pode condenar, e dar
Perdão. O Criador é o nosso maior poeta.

Por isso não é o poeta que escolhe a
Poesia. Esta é quem o escolhe, e revela
Liberdade na expressão das palavras
Que fazem da vida, a beleza de cada dia,
Onde a poesia desvenda as coisas mais insignificantes
Que dão à vida, significado, amor, e imensa alegria!

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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