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Podíamos estar a fazer muito mais, diz presidente da Associação Portugal-China

O presidente da Associação de Jovens Empresários Portugal-China lamentou a falta de reconhecimento do Governo português e disse à Lusa temer que o país esteja “a perder a onda do mercado chinês”.

“Podíamos estar a fazer muito mais e temos medo de estarmos a perder a onda do mercado chinês”, afirmou Alberto Carvalho Neto à margem da Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla em inglês), o maior evento para a promoção do comércio e investimento de Macau.

“Devíamos estar a ‘surfar’ o mercado chinês e não o estamos a fazer”, sublinhou, defendendo a criação de um grupo de trabalho, pelo Governo português, capaz de ouvir os empresários da diáspora portuguesa de forma a apoiar os empreendedores “tanto nas exportações como nas angariações”.

Apesar de considerar que em Portugal não se está a “conseguir aproveitar a diáspora”, Carvalho Neto sublinha que em Macau, com o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) e o Fórum Macau, os empresários são “bem recebidos” e veem aberta a porta ao mercado chinês.

O Fórum Macau, criado em 2003 pelo Governo chinês, é mecanismo multilateral de cooperação intergovernamental onde participam Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe, tem como objetivo a consolidação do intercâmbio económico e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, utilizando Macau como plataforma de ligação entre estes países.

O empresário e dirigente associativo defendeu ainda que Portugal tem que “dar a conhecer melhor o país e as oportunidades que resultam da diáspora portuguesa” e, ao mesmo tempo, “perceber a China, ouvindo aqueles que têm experiência”.

Ao mesmo tempo que decorre a MIF, arrancou na quinta-feira a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX).

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