É sempre triste um povo bonito estar a passar fome e imensas dificuldades por estar nas mãos de um louco! Claro que a culpa é dos americanos, do capitalismo, dos brasileiros, dos espanhóis, e agora também é dos portugueses que não forneceram os pernis de porco e que como tal, sabotaram a economia local e estragaram o Natal a milhões de venezuelanos.
Tenho falado com vários venezuelanos que são contra este regime, e corroboram aquilo que eu acho: enquanto Hugo Chavez possuía uma ideologia agregada e um plano para a Venezuela, que podíamos concordar ou não, é notório que com as suas políticas retirou muitos venezuelanos da pobreza imensa e incentivou o sistema de educação. Sendo populista, não era burro, e tendo uma ideia muito caricata acerca da democracia, também é certo que em determinada altura, os seus opositores também não eram propriamente democratas.
Este, Maduro apenas é maluco, alguém que vê Hugo Chavez em forma de passarinho e a dar-lhe conselhos acerca de políticas internas e revela isso ao mundo, deveria ir com urgência a um psiquiatra.
Mas é o que eles têm, e portanto temos agora a história dos pernis de porco, e a forma como Portugal usa o pernil como estratégia de lutas diplomáticas com o exterior.
Gostei imenso da ideia dos dois navios gigantes que iam cheios de pernil para a Venezuela e agora estão a regressar ao nosso país! O que a malta vai fazer a tanto pernil?
Eu tenho uma ideia. Se o pernil for fumado, mete-se uma panela com água a ferver durante duas horas, e depois, vai ao forno a 220 graus durante meia hora.
Com a água da fervura e bocadinhos de bacon, faz-se um arroz divinal.
E tudo deve ser acompanhado com grelos cozidos.
Se o pernil não for fumado, então não sei como se fuma um pernil. Há cinco anos fumava SG Filtro e SG Gigante, mas pernil não sei como é.