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Papa pede fim das rivalidades entre católicos e ortodoxos

O Papa saudou esta segunda-feira o patriarca ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, por ocasião da festa de Santo André Apóstolo, irmão de São Pedro e patrono da Igreja Ortodoxa.

Francisco assinalou a festividade ainda em Bangui, na República Centro-Africana, durante a Missa final da sua visita a África, e através de uma carta endereçada a Bartolomeu I.

Na missiva, divulgada pelo Vaticano, o Papa argentino destacou os progressos que têm sido feitos ao longo dos anos, com católicos e ortodoxos a construírem uma “relação baseada no amor e na fraternidade, em espirito de confiança mutua, de respeito e caridade”.

No próximo dia 7 de dezembro completam-se 50 anos desde que o Papa Paulo VI e o Patriarca Ecuménico Atenágoras I assinaram uma declaração decisiva para as relações entre católicos e ortodoxos, já que revogou a excomunhão que permanecia desde o Cisma de 1054.

“Desde 1965 que a lógica de antagonismo, desconfiança e hostilidade que simbolizou essa mútua excomunhão foi substituída por outra de amor e fraternidade”, reconheceu Francisco.

Contudo, para que esta realidade seja reforçada, prosseguiu o Papa, os dois lados devem sentir-se chamados a “um testemunho credível e efeito” dos valores cristãos.

“A todos os níveis e em cada contexto da vida da Igreja, as relações entre católicos e ortodoxos devem refletir cada vez mais a lógica de um amor que não deixa espaço a quaisquer rivalidades”, complementou.

Como habitualmente, as comemorações da festa de Santo André em Istambul (antiga Constantinopla), na Turquia, contam com uma delegação da Santa Sé.

Como forma de demonstrar a “afeição fraternal e a proximidade espiritual da Igreja de Roma e do Papa, de todos os membros da Cúria, do clero, dos religiosos e de todos os católicos para com o Patriarcado Ecuménico”, pode ler-se.

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