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Papa pede a estudantes palestinos e israelitas que recusem viver como inimigos

O Papa Francisco desafiou estudantes israelitas e palestinos a rejeitar todas as propostas que os façam “viver como inimigos”, propondo, pelo contrário, da “cultura do encontro”.

A intervenção foi transmitida hoje, através de uma projeção em vídeo, no final do Congresso das ‘Cátedras Escolas’, organizado pela fundação pontifícia ‘Scholas Occurrentes’, em Jerusalém.

A iniciativa teve como tema ‘Entre a Universidade e a Escola, construindo a paz através da cultura do encontro’, com uma dimensão inter-religiosa.

Mais de 70 jovens israelitas, palestinos e de outros países estiveram presentes num encontro que contou com académicos de 41 universidades e representantes da Santa Sé.

“Quero saudar estes dias vividos aí em Jerusalém, porque vós mesmos, a partir das vossas diferenças, chegastes à unidade”, disse o Papa, na videomensagem.

Francisco convidou a uma “abertura” dos olhares para que todos consigam “alarga a alma” ao outro.

“A nossa utopia, a de todos nós que, de alguma forma, fazemos parte das Scholas, é criar com esta educação uma cultura do encontro”, precisou o pontífice, que apoia este projeto desde o seu tempo como arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.

O Papa alerta para esta necessidade de unidade e encontro num “mundo tão atomizado”.

“Este mundo tem medo da diferença, que a partir deste medo constrói muros, às vezes, que acabam por tornar realidade o pior pesadelo, ou seja, viver como inimigos”, advertiu.

O encontro em Jerusalém concluiu-se com a plantação de uma oliveira, simbolizando o diálogo entre judeus, cristãos e muçulmanos.

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